O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deve prestar novo depoimento à PF (Polícia Federal) nesta segunda-feira (23). Ele é investigado por possível omissão nos ataques de manifestantes à praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
O ex-secretário ficou em silêncio na primeira vez que foi questionado pelos policiais federais. A expectativa é que ele preste esclarecimentos, já que a defesa teve o aos autos do processo. As informações são do Correio Braziliense.

Segundo depoimento de Torres 3o323z
O segundo depoimento de Anderson Torres foi pedido pela defesa dele e solicitado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela Polícia Federal. Durante a primeira oitiva, que durou cerca de uma hora, Torres ficou em silêncio.
Entre as perguntas feitas por policiais estava a minuta de decreto presidencial encontrada pela PF durante operação de busca e apreensão em sua casa.
O documento tinha um dispositivo para que o ex-presidente interviesse no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e em cortes eleitorais regionais, declarando Estado de Defesa, durante o pleito do ano ado. Caso fosse assinado, o decreto poderia ser usado para alterar o resultado das eleições.
Conteúdo do celular
Outro tema de interesse dos investigadores é o conteúdo do celular do ex-secretário, deixado nos Estados Unidos. Torres alega que o aparelho havia sido clonado.
Para tentar o o aos dados, a PGR (Procuradoria-Geral da República) não descarta estabelecer uma cooperação internacional. Os investigadores consideram também o o remoto, pela nuvem.
Preso em Brasília 5d3q57
Anderson Torres está preso preventivamente no 4º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal desde 14 de janeiro, por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Ele está em uma cela com sofá com estofado rasgado, banheiro, beliche, uma televisão e frigobar e pediu acompanhamento psicológico, que foi acatado pela Justiça.
O ex-secretário viajou aos Estados Unidos de férias um dia antes da invasão de manifestantes em Brasília. Quando houve a ordem de prisão, Torres voltou ao país e foi preso assim que desembarcou em Brasília.