A ruidosa liberação de R$ 250 mil em emenda parlamentar para a FCH (Federação Catarinense de Hipismo) seguiu a tramitação normal e foi transparente, de acordo com o presidente da FCH, o advogado Claudio Gastão da Rosa Filho.
O recurso do Orçamento Estadual foi encaminhado por meio da deputada estadual Ana Campagnolo (União Brasil).
Ana Campagnolo e Gastão Filho, no evento realizado pela Federação Catarinense de Hipismo – Foto: Divulgação/NDTambém de acordo com Gastão Filho, a aprovação por parte do governador Carlos Moisés (sem partido) indica que a emenda atendeu o interesse público e não configurou uma suposta – e indevida – troca de favores entre o advogado e a deputada. Gastão Filho confirmou que Ana é cliente do seu escritório de advocacia.
“Assinei o pedido de impeachment do governador apresentado pela deputada, e mesmo assim ele autorizou o pagamento. A emenda era absolutamente legítima e seguiu, sem segredos, todas as etapas até a verba ser liberada”, afirmou Gastão Filho.
Cronologia da liberação do recurso
- A emenda impositiva de número 156 foi apresentada pela deputada Ana Campagnolo na Comissão de Finanças e Tributação da Alesc em dezembro de 2020.
- Foi aprovada por unanimidade na comissão e depois ou pelo plenário, tendo sido, então, enviada à Casa Civil.
- O chefe do Executivo tomou conhecimento, deu aval e autorizou pagar no final de 2021, conforme rito seguido pelo orçamento estadual.
- O recurso foi usado para um evento da Federação Catarinense de Hipismo. Conforme Gastão Filho, a visibilidade do evento despertou interesse da realização de campeonatos nacionais em Santa Catarina.
- O site Metrópoles noticiou o fato e gerou polêmica nacional.
“Estou preparando ações cíveis e criminais pelos ataques à minha honra”, diz Gastão 2l2857
O portal Metrópoles noticiou o caso nessa terça-feira (1). O veículo mostrou que Gastão Filho atendeu a deputada em ações na Justiça – sem cobrar honorários. O texto fez uma ilação de que teria havido uma troca de favores com dinheiro público.
Sobre a denúncia, Gastão Filho classifica a matéria como “mentirosa e criminosa”, “confundindo intencionalmente uma entidade esportiva com uma empresa”.
Também alega que houve “forte viés político, que busca colar o rótulo de defensor exclusivo de políticos da direita”. O advogado afirma que defendeu “personalidades da esquerda, cuja citação foi ignorada pelo site”.
Gastão Filho afirma que os recursos da emenda “foram objeto de rigorosa prestação de contas” e foram amplamente divulgados nas mídias sociais da deputada e da federação. “Estou preparando ações cíveis e criminais pelos ataques à minha honra. Eles publicaram a notícia sem me procurar para o contraponto, descumprindo uma regra elementar do jornalismo”, afirmou.
