A deputada federal Caroline de Toni saiu na frente como possível nome do PL para concorrer ao Senado em 2026. Nos eventos de prestações de contas “SC Levada a Sério” em Xanxerê e Concórdia, nesta semana, o governador Jorginho Mello lançou sua pré-candidatura, que obteve apoio também do aliado Republicanos.
Em fevereiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou o nome de Caroline de Toni como uma das possibilidade do PL de Santa Catarina para o Senado, junto com a também deputada federal Júlia Zanatta (PL).
O governador Jorginho Mello aproveitou os eventos no Oeste para explicitar sua preferência, apresentando Caroline de Toni como “minha senadora”. A fala ganhou eco na voz do deputado federal licenciado Jorge Goetten, que é presidente estadual do Republicanos.
“A deputada Caroline de Toni é hoje a congressista catarinense mais influente e atuante do Congresso. Sua atuação firme e coerente na Câmara dos Deputados a credencia como uma representante à altura de Santa Catarina no Senado”, afirmou Goetten.
Caroline de Toni e Júlia Zanatta foram citadas por Bolsonaro para vagas 39194p
Presente em ambos os encontros, Caroline de Toni agradeceu aos apoios e destacou a importância da união de forças para representar os catarinenses no Congresso Nacional.
Em 2026, serão duas vagas em disputa para o Senado e a corrida pelas candidaturas teve sua largada com a entrevista do ex-presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, quando citou o desejo de eleger a maior bancada de senadores e disse que escolheria as candidaturas do PL nos Estados. Na ocasião, citou Caroline de Toni e Júlia Zanatta como bons nomes.
O governador Jorginho Mello, no entanto, tem defendido que uma das vagas seja oferecida a um partido aliado. Os nomes mais cotados seriam o do senador Esperidião Amin (PP) ou até mesmo uma composição com o PSD, que hoje tem João Rodrigues (PSD) como pré-candidato a governador.
No final de março, veio a público um vídeo gravado em uma reunião do PL nacional em que Bolsonaro diz “ter esperança” de que João Rodrigues seja candidato ao Senado na chapa de Jorginho – o que deixaria o PL com apenas uma vaga.