Às vésperas do período que permite a troca de legenda sem perda de mandato por infidelidade – 3 de março a 1º de abril -, líderes e presidentes das siglas avaliam como deve ficar a nova correlação de forças na Câmara e contabilizam perdas e ganhos.

Na prática, o Centrão atrai deputados federais para legendas que ampliaram seu poder de captar votos a partir de cargos influentes no governo de Jair Bolsonaro e verbas milionárias do orçamento secreto.
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Os principais partidos desse bloco – Progressistas, PL e Republicanos – trabalham para aumentar a influência na Casa.
- PL
- Hoje na condição de terceira maior bancada, com 43 deputados, o PL, presidido por Valdemar Costa Neto, ocupará a primeira posição na Câmara, saltando para 65 parlamentares
- União Brasil
- Fusão do DEM e do PSL, terá 61 deputados em segundo lugar.
- PT
- No troca-troca, o PT cairá da segunda para a terceira posição, apesar de também crescer. O partido ará dos atuais 53 parlamentares para 54 – o deputado licenciado Josias Gomes, atual secretário de Desenvolvimento Regional na Bahia, voltará ao plenário.
- Progressistas
- Legenda do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), deve aumentar de 42 para 52 parlamentares, mantendo o quarto lugar.
- PSD
- Comandado por Gilberto Kassab, espera crescer de 35 para 40 e manter a condição de quinta maior bancada.
Entre os partidos que vão perder deputados federais na janela partidária estão:
- PSDB, que deve ser reduzido de 32 para 27;
- PDT, de 25 para 22;
- PROS, de dez para sete,
- PTB, que, ao que tudo indica, terá a bancada diminuída pela metade, de dez para cinco.
Reportagem de Lauriberto Pompeu do Estadão