De olho em 2026, Congresso ensaia volta de projetos polêmicos 1i46m

Mirando as eleições gerais de 2026, parlamentares pressionam pela discussão de projetos polêmicos que estavam adormecidos.

Esplanada dos Ministérios, Brasília. – Foto: crédito: Marcello Casal Jr/Agência BrasilEsplanada dos Ministérios, Brasília. – Foto: crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Com foco em 2026, o Congresso Nacional começa a ensaiar a retomada de projetos polêmicos que andavam esquecidos, e a reforma istrativa é um dos temas que pode ganhar fôlego antes das eleições.

Após ficar estagnada por meses, a proposta que busca reformular regras para servidores públicos voltou ao radar dos parlamentares, impulsionada pelo cenário pré-eleitoral e pela pressão por maior eficiência no setor público.

Além disso, a expectativa é que a busca por votos ‘ressuscite’ outros temas que andavam esquecidos, como a regulação das redes sociais e pautas que buscam limitar poderes do Judiciário.

Reforma istrativa: por que o tema volta a ganhar força x5p55

Ensaiada por Arthur Lira e diversas frentes parlamentares do Congresso durante todo o ano de 2024, a proposta de uma reforma istrativa voltou a ganhar força com a instalação de um grupo de trabalho na Câmara para debater o tema.

A medida foi resultado de um acordo entre o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e o Colégio de Líderes, na semana ada, depois da aprovação do reajuste para os servidores.

O grupo será coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), com  deputados de todos os partidos políticos, e que ainda serão indicados, e terá a missão de elaborar uma proposta de reforma istrativa.

Há tempos o deputado Zé Trovão (PL-SC) alertava para a importância de enxugar a máquina pública. Segundo ele,  o objetivo da proposta é destravar o país. “O Brasil precisa funcionar, grita por isso”, afirmou.

Congresso Nacional, Brasília-DF. – Foto: crédito: Gervásio Baptista/Agência BrasilCongresso Nacional, Brasília-DF. – Foto: crédito: Gervásio Baptista/Agência Brasil

Os principais pontos da reforma istrativa 1t6a3g

De acordo com Zé Trovão, que pediu a criação do grupo, a proposta reforma vai se basear em três eixos principais, como a inovação tecnológica e a informatização do setor; a gestão de pessoal e os limites dos salários dos servidores públicos; e a reorganização da estrutura atual da istração pública.

O deputado Zé Trovão alerta que há uma resistência do funcionalismo a mudança, mas ressalta que a intenção não é demitir ninguém. “Tem gente falando que a reforma vai mandar um monte de gente embora”, diz. “Isso é mentiroso! A intenção não é demitir nenhum servidor. É motivar aquele servidor que está entregando pouco ou não está entregando nada”.

A reforma do serviço público no Congresso estava adormecida há alguns anos, desde que uma comissão especial aprovou um texto enviado ao Congresso pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, mas que enfrenta muita resistência.

Projetos polêmicos como pacote antiativismo judicial e regulação de redes podem ser desengavetados 5x5p4r

Em meio a alguns projetos polêmicos que estavam ‘adormecidos’, textos sobre a regulação das redes sociais, principalmente pela sua utilização nas campanhas políticas; deverão voltar à tona.

Deputados e senadores tendem a cobrar das lideranças no Congresso um novo texto para garantir a liberdade de expressão e definir as normas para uso das redes sociais.

Na Câmara, já existe um grupo de trabalho instalado no ano ado, após o ex-presidente Arthur Lira ter ‘sepultado’ o antigo projeto do governo que tratava do tema, e não tinha acordo para seguir tramitando.

Regulação das redes está entre os projetos polêmicos que podem ser desengavetados pelo Congresso em ano pré eleitoralAGU pede urgência ao STF na responsabilização das redes sociais – Foto: Divulgação/ND

Outra iniciativa que pode voltar a ser debatida trata das medidas cobradas pelos parlamentares para frear o que é chamado por muitos de ativismo judicial. As decisões do Supremo de analisar e reformar decisões aprovadas por deputados e senadores há tempos incomoda parlamentares.

No chamado pacote antiativismo estão projetos polêmicos que limitam o poder das decisões monocráticas – tomadas por apenas um ministro, e não pelo plenário da Corte, outra que permite reformar decisões dos ministros; e até um requerimento de I para investigar abusos do judiciário.

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