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Deputado federal de SC busca apoio para redistribuir vagas na Câmara sem aumento de cadeiras 6j5x1t
Rafael Pezenti (MDB) é autor de projeto para atender determinação do STF sobre redistribuição de vagas na Câmara dos Deputados que beneficiaria SC, mas teme articulação por aumento total de cadeiras 5x5h4a
Com um projeto de lei apresentado ainda em 2023, o deputado federal catarinense Rafael Pezenti (MDB) levantou a pauta sobre a necessidade de redistribuir vagas na Câmara dos Deputados entre as bancadas estaduais. Sem ajustes desde 1993, a atual composição não reflete o aumento populacional de Estados como Santa Catarina, que teria direito a quatro parlamentares extras se forem levados em conta os censos do IBGE.
Kim Kataguiri (União-SP) prometeu apoio a Rafael Pezenti (MDB-SC) contra aumento de vagas na Câmara e à favor da redistribuição favorável a Estados que tiveram aumento populacional – Foto: Divulgação/ND
No final do ano ado, no entanto, ganhou corpo nos bastidores da Câmara dos Deputados a tese defendida pelos Estados que perderiam vagas, como o Rio de Janeiro, de aumentar o número de cadeiras totais do parlamento para compensar quem avançou populacionamente sem tirar vagas dos demais. É um acordão que teria a bênção do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Mudança das vagas na Câmara foi determinada pelo STF 4w5g3s
Diante desse cenário, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB) tem intensificado as articulações para conquistar apoio e barrar a iniciativa, que pode criar 14 novas vagas na Câmara dos Deputados. Entre esses apoios, está o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que se comprometeu a trabalhar contra o aumento de parlamentares, ao mesmo tempo em que prometeu votar a favor da proposta de Pezenti na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A proposta do emedebista redistribui as vagas entre os Estados, sem criar novas cadeiras. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em agosto de 2023, que o Congresso defina até 30 de junho deste ano o novo tamanho das bancadas, proporcional ao tamanho da população. Caso contrário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomará essa decisão.
“Estamos angariando apoio. Precisamos unir forças para impedir que o aumento de cadeiras avance. Essa proposta não a pelo crivo da população, e cabe a nós, parlamentares, defender o que é justo. O Brasil não precisa de mais deputados, mas sim de mais responsabilidade e respeito com quem paga essa conta”, concluiu Pezenti.