Escândalos e denúncias: Lula já trocou 12 ministros desde o início do governo; relembre 1i5g49

Governo Lula faz uma série de trocas no alto escalão, muitas delas causadas por denúncias e crises políticas 2x1pf

ministrosLula já trocou 12 ministros desde o início do governo – Foto: Agência Brasil/Montagem/ND

Desde que o presidente Lula (PT) assumiu o governo, em janeiro de 2023, já foram feitas 12 trocas de ministros. As mudanças aconteceram por diferentes motivos: escândalo de irregularidades, casos de assédio e até supostos desvios de verbas públicas.

A troca mais recente foi a da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que deixou o cargo nesta segunda-feira (5) após ser acusada de assédio moral. A saída dela aconteceu pouco depois da saída do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, envolvido em denúncias de fraudes no INSS.

As mudanças de ministros atingiram diferentes áreas do governo e, na maioria dos casos, foram motivadas por crises, investigações ou decisões políticas. Veja abaixo quem já deixou o cargo e quem assumiu no lugar.

Governo Lula já trocou 12 ministros; relembre: 475x34

  • GSI (Gabinete de Segurança Institucional): O general Gonçalves Dias foi substituído pelo general Marcos Antônio Amaro em abril de 2023.

O general da reserva pediu demissão após circular um vídeo onde ele aparece no Palácio do Planalto durante as invasões do 8 de janeiro.

General Gonçalves Dias – Foto: Joédson Alves/Agência BrasilGeneral Gonçalves Dias – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
  • Direitos Humanos: Silvio Almeida deixou o cargo e Macaé Evaristo (PT-MG) assumiu em setembro de 2024.

O advogado e professor Silvio Almeida foi demitido no dia 6 de setembro após a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmar ter sido importunada sexualmente por Almeida. Após ele sair, o ministério recebeu outras 19 denúncias de assédio.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – Foto: Silvio AlmeidaRafa Neddermeyer/Agência Brasil – Foto: Silvio Almeida
  • Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT-RS) saiu e deu lugar ao publicitário Sidônio Palmeira em janeiro de 2025.

Paulo Pimenta, que comandava a Secom (Secretaria de Comunicação da presidência) foi demitido em janeiro deste ano, após críticas de Lula à condução da comunicação do Executivo.

Paulo Pimenta – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilPaulo Pimenta – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
  • Turismo: Daniela do Waguinho foi substituída por Celso Sabino (União-PA).

Em julho do mesmo ano, a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro, entregou o cargo, após disputas internas no partido do qual faz parte, o União Brasil. Ela, que é deputada federal, retornou à Câmara e é vice-líder do governo no Congresso.

Daniela do Waguinho – Foto: Pablo Valadares/Agência CâmaraDaniela do Waguinho – Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
  • Esportes: Ana Moser foi trocada por André Fufuca (PP-MA).

Ana Moser foi demitida em setembro de 2024 do comando do ministério. O movimento foi feito para trazer o Centrão para o governo. Ana Moser, divulgou nota após ser demitida em que disse ver com “tristeza” e “consternação” a interrupção de uma “política pública inclusiva” no Ministério dos Esportes.

Ana Moser – Foto: Wilson Dias/Agência BrasilAna Moser – Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
  • Portos e Aeroportos: Márcio França foi realocado para outro ministério e em seu lugar entrou Silvio Costa Filho.

A entrada de França no governo foi combinada durante as eleições de 2022. Ex-governador por ter sido vice de Alckmin, ele era pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes em São Paulo. Para não competir nem tirar votos de Fernando Haddad, candidato do PT, ele aceitou concorrer ao Senado pela chapa. Depois, foi realocado para o outro ministério.

Márcio França – Foto: Joédson Alves/Agência BrasilMárcio França – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
  • Justiça: Flávio Dino foi indicado ao STF e Ricardo Lewandowski assumiu o ministério.

A entrada na pasta aconteceu devido à indicação do então titular, Flávio Dino, para o STF.

Flávio Dino – Foto: Lula Marques/ Agência BrasilFlávio Dino – Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
  • Saúde: Nísia Trindade foi substituída por Alexandre Padilha.

A professora e sanitarista foi demitida pelo presidente Lula, que justificou a troca por precisar de mais “agressividade na política”. O petista afirmou ser “amigo pessoal” da ex-ministra, a quem chamou de “companheira de alta qualidade”.

Nísia Trindade – Foto: Lula Marques/Agência BrasilNísia Trindade – Foto: Lula Marques/Agência Brasil
  • Secretaria de Relações Institucionais: Alexandre Padilha deixou essa pasta ao assumir a Saúde, e Gleisi Hoffmann (PT-PR) entrou no lugar.

A petista assumiu o ministério com o papel de conciliar o governo com o Congresso, apesar de não estabelecer uma boa relação com a oposição. Lula foi desaconselhado por aliados a colocá-la na articulação do governo, mas ela foi nomeada.

Alexandre Padilha – Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilAlexandre Padilha – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
  • Comunicações: Juscelino Filho deixou o cargo e Frederico de Siqueira Filho assumiu.

O médico Juscelino Filho foi denunciado pela PGR ao STF em uma investigação sobre desvio de emendas. A investigação envolve dinheiro enviado à cidade de Vitorino Freire, no Maranhão, onde a irmã dele, Luanna Rezende, também do União Brasil, era prefeita.

Juscelino Filho – Foto: Valter Campanato/Agência BrasilJuscelino Filho – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
  • Previdência Social: Carlos Lupi saiu e Wolney Queiroz assumiu.

O presidente nacional do PDT saiu após uma investigação da Polícia Federal revelar um esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. O prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Carlos Lupi – Foto: Antonio Cruz/Agência BrasilCarlos Lupi – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
  • Mulheres: Cida Gonçalves deixou o cargo e foi substituída por Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social.

Cida foi alvo de denúncias formais feitas por ex-servidoras da pasta por suposta prática de assédio moral e xenofobia no ministério. Foram apresentadas cinco denúncias formais, inclusive dossiês escritos e três gravações de reuniões internas feitas pelas denunciantes.

Cida Gonçalves – Foto: Jose Cruz/ Agência BrasilCida Gonçalves – Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil
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