Com as presidências do Senado e da Câmara definidas está mais do que na hora de começar a se dedicar ao trabalho. Ficou claro nesse embate interno que o Congresso transita sem bloqueios no fisiologismo dentro da máxima de que eu faço, mas tenho que ganhar algo em troca. Que façam agora as reformas, tentando pensar que em troca terão de repente um país menos travado e mais propenso a avanços econômicos e sociais. Pelo menos uma vez tentem agir e pensar como representantes do povo e não de seus interesses específicos.

Durante praticamente quatro meses ficaram, primeiro impedidos de grandes temas porque estavam dedicados as eleições municipais e depois se digladiando pelo controle das Casas Legislativas em intensas articulações distanciados das emergências que o pais exige que sejam solucionadas, num momento de crise sanitária. Além de não abrirem mão do período de recesso, deixando caducar várias Medidas Provisórias, deixando de votar outras tantas referentes inclusive a pandemia.
A Câmara parou para atender os rompantes de poder de Rodrigo Maia. Nem o Orçamento de 2021 aprovaram, o que é inaceitável. Há reformas que adormecem no Parlamento, como a tributária e a istrativa. Está mais do que na hora desses senhores e senhoras de intensos e imensos privilégios pagos por todos nós se debruçarem em temas que dizem respeito ao Brasil, aos brasileiros.