O governo de Santa Catarina está oficialmente em seu novo rumo, com Jorginho Mello (PL) no posto máximo do Executivo catarinense e Marilisa Boehm no cargo de vice. O 46º governador de Santa Catarina quer colocar a área da Saúde como a primeira a ser atendida em seu mandato.

Jorginho também quer estar nas ruas, com o povo, e governar ouvindo as pessoas. Eleito com quase 3 milhões de votos no 2º turno das eleições de 2022, em chapa pura pelo PL, e empossado ontem, Jorginho dos Santos Mello comandará o governo catarinense até dezembro de 2026.
A cerimônia de posse do governador e da vice ocorreu em sessão solene na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) a partir das 18h. No ato, o ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) transmitiu o cargo a Jorginho, que assinou o termo de posse e discursou para os presentes.
Na sequência, às 20h, ocorreu a posse dos secretários convidados para o novo governo, no Teatro Pedro Ivo, no Centro istrativo do governo do Estado. Mais uma vez, Jorginho discursou e destacou: “É o dia mais importante da minha vida”.

Mais cedo, às 16h30, Jorginho e Marilisa participaram de um culto ecumênico na Catedral Metropolitana de Florianópolis, com o arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, da Igreja Católica, do bispo Dom Claudinei Rodrigo Ferreira, da Igreja Anglicana no Brasil, e de pastores da Igreja Luterana do Brasil e da Igreja Embaixada de Cristo.
Familiares do governador e da vice acompanharam o culto, além de políticos, a exemplo do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), e do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL).

Também estavam no culto a ex-vice-governadora e deputada federal eleita, Daniela Reinehr (PL), e secretários indicados por Jorginho, como a secretária de Saúde, Carmen Zanotto (Cidadania), o secretário de Agricultura, Valdir Colatto (PL), e o secretário de Prevenção e Defesa Civil, coronel Armando (PL).
A posse na Alesc contou com a presença de deputados estaduais, federais, autoridades dos três poderes e representantes do setor produtivo catarinense. Na leitura do discurso, Jorginho destacou que chegou ao Poder graças ao apoio da direita e dos bolsonaristas de Santa Catarina, sendo interrompido para receber aplausos de parte dos apoiadores.
Ele também reforçou compromissos assumidos em campanha e ressaltou a Saúde como prioridade, em especial para atingir o objetivo de zerar filas com mutirões. O novo governador também quer foco na Educação, a fim de universalizar o o ao ensino superior, tornando o sistema Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) gratuito.
Um Estado respeitado pela população 2yo3o
Na sessão solene, cumprindo as obrigações constitucionais, os deputados catarinenses leram os termos de posse do governador e da vice-governadora.
A sessão foi conduzida pelo presidente da Alesc, Moacir Sopelsa (MDB). Jorginho e Marilisa am seus termos de posse no centro do Plenário Deputado Osni Régis, concretizando a transição dos cargos.

“Quero fazer de Santa Catarina um Estado vibrante. Um Estado em que as pessoas se orgulham de viver porque sabem que aqui o governo faz bem o seu papel, que é o de motivar os setores a produzir melhor, facilitando a vida do empreendedor. Um Estado em que o governo seja respeitado pela população. Para isso, vamos precisar corrigir rotas, redefinir metas, melhorar o que for bom, mudar o que não for justo e certo”, reforçou o governador.
Entre as autoridades presentes na cerimônia de posse estava a senadora Ivete Appel da Silveira, viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira e suplente de Jorginho, que herdou o mandato.
O presidente do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), João Henrique Blasi, o procurador-geral de Justiça, Fernando Comin e o diretor-presidente do Sebrae/SC (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina), Carlos Fonseca também prestigiaram a posse, além de deputados estaduais, federais e outras lideranças dos setores público e privado.
O novo governador 1h5s4d
Natural de Ibicaré, Jorginho Mello tem 66 anos, é pai de dois filhos e formado em estudos sociais e direito. Trabalhou no antigo Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) por 20 anos, chegando a diretoria do banco. Aos 18 anos, tornou-se o vereador mais jovem do Brasil.

Foi deputado estadual, deputado federal e senador, tendo como principal feito a criação do Pronamp (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que salvou 10 milhões de empregos e 750 mil MPEs na pandemia. Como presidiu a Alesc, chegou a exercer o cargo de governador interino de Santa Catarina.
Até 2022, antes de ser eleito governador com a maior votação proporcional do país nas eleições, era um dos três senadores representando Santa Catarina no Congresso Nacional.