Julgamento de Bolsonaro: onde assistir, horário e o que está em jogo no STF 3i3e45
Denunciados, que podem virar réus, fazem parte de organização acusada de planejar o impedimento da posse do presidente Lula (PT) após as eleições de 2022, além de conspirar a sua morte 3d503a
Julgamento de Jair Bolsonaro começa nesta terça-feira (25) a partir das 9h30 – Foto: Alejandro Pagni/AFP/ND
A 1ª Turma é formada pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Morais (relator do caso), além de Carmem Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
O julgamento de Jair Bolsonaro será transmitido pelos canais do YouTube STF e da TV Justiça. Serão realizadas três sessões: duas na terça (às 9h30 e às 14h) e uma na quarta (às 9h30).
Julgamento de Jair Bolsonaro: quem são os denunciados 4x4h45
Na denúncia do PGR, que será analisada pelo STF, Bolsonaro e outras sete pessoas podem virar réus, todos acusados pelos seguintes crimes:
Golpe de Estado;
Atentado contra o Estado Democrático de Direito;
Formação de organização criminosa armada;
Dano qualificado;
Grave ameaça ao patrimônio da União e ao patrimônio tombado.
Os denunciados fazem parte do que a PGR chamou de “núcleo 1” da organização acusada de planejar o impedimento da posse do presidente Lula (PT) logo após as eleições de 2022, além de conspirar a sua morte. Esse movimento também culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
STF irá analisar no julgamento de Jair Bolsonaro se o ‘núcleo 1’ apontado pela PGR atuou na articulação do 8 de janeiro- Foto: Agência Brasil/ND
Além de Bolsonaro, outros sete integrantes do núcleo 1 serão julgados nesta semana:
Alexandre Ramagem, deputado federal (PL) e ex-diretor-geral da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência);
Almir Garnier Santos, ex-comandante da marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
O relatório cita que a organização atuou para descredibilizar o sistema eleitoral como parte de uma estratégia para agitar a sua base de apoiadores e criar um ambiente propício para um golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. Como parte da estratégia, estão os atos golpistas e a depredação do patrimônio público do 8 de janeiro de 2023.
A organização é acusada também de planejar os assassinatos do presidente Lula (PT) e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSD. Ainda, a acusação inclui uma conspiração para matar o ministro Alexandre de Moraes, na chamada operação “Punhal Verde Amarelo”.