Durante reunião realizada na casa do senador Dário Berger, lideranças do MDB decidiram apelar ao presidente estadual, deputado Celso Maldaner, para convocação urgente de uma reunião da Executiva Estadual. Objetivo: analisar a situação crítica com o partido rachado em Santa Catarina em função de posições divergentes sobre a indicação dos candidatos majoritárias nas eleições de 2022.

Participaram da reunião os ex-governadores Eduardo Moreira e Paulo Afonso Vieira, os ex-deputados Mauro Mariani e Edinho Bez, os ex-prefeitos Ronério Heidercheidt(Palhoça) e Elizeu Matos(Lages) eo vice-prefeito de São José, Michel Schlemper.
As divisões internas agravaram-se com as notícias sobre a reunião ocorrida na semana ada em Brusque. A Executiva do MDB divulgou uma nota informando que naquele encontro teria sido selado um acordo político em torno das candidaturas de Antidio Lunélli para governador, Celso Maldaner de vice e Dário Berger à reeleição.
O comunicado foi imediatamente desmentido pelo senador, que contestou a existência do tal pacto. E manteve a mesma posição, invocando testemunho de outros líderes presentes. O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt(Podemos), que estava presente, confirmou ontem a versão de Berger.
Nos últimos dias, Maldaner e Berger, trocaram farpas com críticas políticas contundentes sobre as divisões no partido, ampliadas pelas notícia sobre o suposto “acordo”de Brusque.
Na conversa da casa do senador os participantes itiram que o MDB atravessa uma conjuntura complexa, com várias correntes, divergências internas e está fragilizado para as eleições do próximo ano.
O senador Dário Berger foi o mais crítico: “O MDB está sem rumo, sem liderança e sem aglutinação para concorrer ao governo nas proximas eleições. Precisa se reunir para avaliar a situação, definir critérios e decidir sobre candidatos ao governo em 2022”.
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