O assunto é tabu ainda e até para muitas mulheres. Falar sobre um ciclo mensal feminino, que trata da saúde de cada uma. Muitas vezes começa cedo, ainda no período escolar. Vários países, como a Itália, já aprovaram e sancionaram leis que tratam do o a absorventes higiênicos gratuitos. O Brasil está dando seus os.
Ontem, com a aprovação de um conjunto de projetos na Câmara dos Deputados, um deles é da deputada federal catarinense Geovania de Sá. O Projeto de Lei 1664/21 que trata de disponibilizar nas unidades de de saúde para mulheres vulneráveis, os absorventes higiênicos.

Em conversa com a parlamentar ela comemorou a conquista para as mulheres que até então não possuem o o a algo tão importante para a qualidade de vida. A deputada fez questão de agradecer aos homens e mulheres do Congresso Nacional.
A formação de todas as propostas são embasadas no Projeto de Lei 4968/19, da deputada Marília Arraes do Ceará e outros 34 parlamentares, que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos também para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e detidas.
No Brasil o percentual de mulheres que am por esse ciclo é de milhões delas. Muitas abrem mão do item de higiene pessoal para alimentar a família. Um assunto que há ainda sofre preconceito de ser abordado. Mas precisa ser debatido. No mundo estimativa que 131 milhões de meninas ficam fora da escola e um dos motivos é a menstruação.
Em ville, um trabalho voluntário tem se dedicado a conscientizar e informar adolescentes e mulheres sobre o tema. O projeto Coisas da Sofia daqui de ville confecciona absorventes reutilizáveis e duráveis e proporciona mais saúde e até mais sustentabilidade no planeta.
Recentemente a atriz e bailarina Aline Riscado viralizou ao tratar do assunto abertamente, pois ficou menstruada durante uma live. Vou além, qual mulher não tem uma história de desconforto ou até de vergonha por conta desse tema?
A proposta agora aprovada na Câmara dos Deputados, deve ar pelo Senado.
