O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que foi preso pela PF (Polícia Federal) em operação na manhã desta quarta-feira (3), Mauro Cid Cesar Barbosa, o Mauro Cid, coleciona diversas polêmicas no governo do ex-presidente.
Preso por suspeita de falsificação de dados de vacinação do ex-presidente, Mauro Cid é citado em escândalo das joias, em suspeitas de operação de caixa paralelo com recursos que bancariam despesas do casal presidencial. As informações são do site O Tempo.
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens d Bolsonaro foi preso nesta quarta (3) – Foto: Reprodução/ Redes sociais
Tenente-coronel do Exército m3o55
Mauro Cid Cesar Barbosa é tenente-coronel do Exército e filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, antigo colega de Bolsonaro no curso de formação de oficiais.
O ex-ajudante é formado na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 2000 e foi primeiro colocado na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Após servir por quatro anos a Bolsonaro no Palácio do Planalto, Mauro Cid tinha sido nomeado em 22 para o comando do 1º BAC (Batalhão de Ações de Comandos), em Goiânia, em Goiás
A nomeação gerou turbulência e terminou em demissão do comandante do Exército, general Julio Cesar de Arruda pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O tenente-coronel desistiu de assumir.
Atuação ativa no caso das joias 6j3w5e
Mauro Cid teve atuação ativa no caso da tentativa de tirar as joias que tinham sido apreendidas pela Receita Federal ao determinar que servidores militares fossem até o aeroporto de Guarulhos em busca dos presentes vindos da Arábia Saudita no valor de cerca de R$ 17 milhões.
O ex-ajudante de ordens ainda é apontado como um dos principais conselheiros de Bolsonaro em críticas ao sistema de urnas eletrônicas ao aparecer junto ao ex-presidente em diversas acusações contra o processo eleitoral no país.
