Nas próximas horas desta quarta-feira (23), deve ser confirmada pelo governo estadual a informação de pelo menos seis processos istrativos de responsabilização contra empresas envolvidas na Operação Alcatraz.
São contratos de telefonia, dos anos de 2010 e 2016. Em um único desses contratos, o prejuízo teria sido estimado em R$ 30 milhões.
O controlador-geral do Estado, Cristiano Socas da Silva, confirmou a informação e foi além: “Novos processos relacionados à Operação Alcatraz devem ser instaurados em breve”.
As empresas são:
- Nokia Solutions and Networks do Brasil Telecomunicações/Alcatel-Lucent Brasil Telecomunicações/Alcatel-Lucent
- Michelle Guerra Advocacia
- Lettel Distribuidora de Telefonia
- Power Solutions
- Ilha Service Serviços de Informática
- BW Soluções
Os seis PAR (Processos istrativos de Responsabilização) foram instaurados pela CGE-SC (Controladoria-Geral do Estado). A informação deve ser oficializada na edição desta noite do “Diário Oficial do Estado”.
Outros seis estão em fase final de instauração, somando 12, como o blog adiantou há uma semana.
Além das investigações istrativas, conduzidas pelo Estado, as operações Alcatraz e Hemorragia estão sendo apuradas pela Justiça.
Acordo de leniência avança apuração da segunda fase da Alcatraz 276ok
Dia 7 deste mês, a CGE já havia anunciado um acordo de leniência firmado pela empresa Neoway – anunciado em primeira mão pelo blog. A empresa delatou 20 pessoas físicas – agentes públicos – e 13 pessoas jurídicas. O suposto esquema de corrupção nasceu de uma apuração da Receita Federal.
Potencialmente, as 13 empresas podem ser processadas istrativamente pelo Estado. O acordo de leniência da Neoway se refere à segunda fase da Alcatraz, a Operação Hemorragia.