O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não participou de um encontro com a cúpula do seu partido, o PSDB, que estava marcado para esta quarta-feira (18), em Brasília. O objetivo da reunião seria fazer com que Doria desistisse de ser candidato à Presidência.

Segundo informações do Estadão, o PSDB já esperava que Doria recusasse o convite para o encontro. O ex-governador preparou uma carta na qual acusa o comando do partido de “golpe” e de tentar agir no “tapetão”.
Durante uma reunião na última terça-feira (17), o deputado de São Paulo, Carlos Sampaio (PSDB) chegou a dizer que o ex-governador cometeu um “erro jurídico e político” ao fazer a carta. A avaliação geral, até de aliados do paulista, é a de que a carta só serviu para ampliar a indisposição – do partido – com Doria.
O ex-governador, em mensagem publicada no Twitter, na tarde desta quarta-feira (18), defendeu seu posicionamento de que o país vive um momento em que o diálogo é necessário.
O momento é de diálogo. O projeto de construção política deve priorizar o Brasil e o povo brasileiro.
— João Doria (@jdoriajr) May 18, 2022
Ainda segundo o Estadão, a maioria dos presentes à reunião da Executiva do PSDB manifestou seu descontentamento com a possibilidade de Doria ocupar o lugar que atualmente é de Jair Bolsonaro.
Até parlamentares que antes atuavam como aliados de João Doria, como o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas, e o secretário-geral do partido, deputado Beto Pereira, aram a comentar sobre uma inviabilidade eleitoral do ex-governador.