O jornal “O Globo” deu quase uma página, sábado, à crítica de Tom Faria que qualificou como “ótimo” o livro “Antonieta de Barros”, da editora Cais, com 310 páginas, de autoria da pedagoga catarinense Jeruse Romão, que faz o primeiro estudo profundo sobre quem foi a educadora florianopolitana que criou o Dia do Professor e foi a primeira negra se tornar parlamentar no Brasil. O crítico exalta a personagem.

Se fosse uma figura norte-americana, por exemplo, Antonieta certamente teria inspirado filmes, seriados, documentários, livros e teses acadêmicas. Pouco ou nada se vê por aqui, infelizmente, valorizando-a. Com todo respeito, mas ela é zilhões mais importante que a endeusada – e, tudo indica candidata à canonização – vereadora carioca Marielle Franco.