‘Alérgica à gravidade’: entenda o que é doença rara que impede jovem de ficar em pé

Atualmente, jovem compartilha dia-a-dia e informações sobre sua doença nas redes sociais

Lyndsi Johnson é uma americana de 28 anos, que possui uma doença rara. “Alérgica a gravidade”, ela denomina. A doença é caracterizada por impedir a jovem de ficar em pé por mais de três minutos sem desmaiar, o que a obriga ar até 23h por dia na cama. Além de precisar de ajuda em tarefas básicas do dia-a-dia.

Jovem compartilha nas redes seu dia-a-dia e explica um pouco de sua doença – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/NDJovem compartilha nas redes seu dia-a-dia e explica um pouco de sua doença – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/ND

Com isso a jovem compartilha diversos vídeos, não só falando do seu diagnóstico, mas também com maquiagem, memes e atualizações do seu dia-a-dia. As informações são do Portal R7.

Em vídeo publicado na internet se apresentando, a influencer conta que costumava ser mecânica de aviões na Marinha até que a doença começasse a afetá-la.

“Estou compartilhando minha história/conscientizando, para mostrar a importância da defesa dessa causa e espero ajudar os outros a obter suas respostas”, escreve em vídeo.

Atualmente Lyndsi utiliza uma cadeira de rodas que a ajuda nas atividades no dia-a-dia. A influenciadora — que tem mais de 44,5 mil seguidores no TikTok — só consegue se levantar para comer ou tomar banho, e não a dia sem sofrer algum quadro de desmaio.

A jovem relata que em determinado período chegou a ter 10 desmaios diários.

“Sou alérgica à gravidade, parece loucura, mas é verdade. O tapete foi rasgado debaixo dos meus pés, eu fui de superativa para ter que me deitar o dia todo”, contou a jovem ao portal Mail Online.

Jovem já foi mecânica de aviação da Marinha – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/NDJovem já foi mecânica de aviação da Marinha – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/ND

Até 2015 a americana trabalhava como mecânica de aviação na Marinha dos Estados Unidos. No entanto, ela começou a sentir dores crônicas no abdômen e nas costas.

Na época ela não tinha um diagnóstico fechado e não sabia o que era, tendo os sintomas piorando cada vez mais, até o momento em que ela foi afastada da função em 2018.

As dores, no entanto, pioraram e Lyndsi deixou de se curvar e dirigir e ou a vomitar regularmente, chegando a desmaiar em um elevador de hospital em 2020.

“Foi realmente assustador. Meu desmaio piorou a partir daí, eu até desmaiei depois que meu cachorro latiu”, disse ao site de notícias.

Foi apenas em fevereiro de 2022 que ela foi diagnosticada e descobriu que a alergia à gravidade na realidade é um doença rara chamada Stop (síndrome da taquicardia ortostática postural).

A doença é caracterizada por uma alteração da frequência cardíaca quando a pessoa fica em pé e aumenta 30 batimentos por minuto acima do nível considerado normal (120 bpm), causando, assim, fadiga, atordoamento, intolerância aos esforços, comprometimento cognitivo e taquicardia.

Agora, Lyndsi depende da ajuda do seu marido James e faz uso de medicamento que diminui sua frequência cardíaca. Desse modo, a jovem foi de dez para três desmaios diários e sente menos náuseas

A jovem explicou ainda que “se eu cozinhar para James e eu, ficarei na cama incapaz de fazer qualquer coisa pelos próximos três dias” – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/NDA jovem explicou ainda que “se eu cozinhar para James e eu, ficarei na cama incapaz de fazer qualquer coisa pelos próximos três dias” – Foto: Reprodução/@officiallyndsi/ND

Atualmente, Lyndsi depende integralmente do marido James e faz uso de betabloqueadores, um medicamento que diminui a frequência cardíaca. Com o auxílio do remédio, a jovem reduziu os desmaios diários de dez para três e sente menos náuseas.

“Não posso mais sair de casa. Não há cura, mas sou muito grata por James e pelo que tenho”, afirmou na entrevista.

** Com informações do Portal R7.

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