“A dança pode ser um instrumento de liberdade para as mulheres”. A frase é da bailarina e educadora Maria Morena da Costa Damiani, de 43 anos, ferrenha defensora da expressão artística como meio de inclusão e alegria.

Formada em Jazz pela Área Academia de Dança de Florianópolis, em 1996, ela acredita que a dança é para todos. “Através dela é possível se permitir trabalhar vários desafios e projetar novos desejos nos movimentos, na maneira de se expressar, na maneira de fazer o dia render, ganhar consciência corporal, produzir como mulher, mãe, pai, aluno, aluna. A dança traz muita positividade em todos os momentos quando a pessoa se permite”, enfatiza.
A bailarina, que já participou de cursos, leituras de festivais nacionais e internacionais, workshops na Alemanha e em ONGs em Florianópolis, além de projetos culturais dentro e fora da comunidade escolar, explica que a expressão artística contribui para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, sobretudo no âmbito escolar.

“Precisamos levar até os alunos a vontade de estar bem, de conhecer o próprio corpo, os limites e desafios. Isso desperta uma curiosidade sobre si, amplia os horizontes, mexe com vários sentidos, envolve música, interpretação, criatividade… E isso traz identidade”, observa.
“Há quase três décadas sou conduzida pela dança com o objetivo de levar alegria às pessoas e partilhar a arte de se expressar para todos que acreditam que a dança é transformadora”, reforça.