Em mutirão, Vigilância Epidemiológica encontrou 25 escorpiões-amarelos em um único bairro de Braço do Norte – Foto: Divulgação/Prefeitura de Braço do Norte/NDDurante um mutirão, na última terça-feira (27), a Vigilância Epidemiológica encontrou 25 escorpiões-amarelos (Tityus serrulatus) em um único bairro, o Santa Luzia, no município de Braço do Norte, no Sul de Santa Catarina. A espécie é considerada a mais venenosa da América do Sul.
Após a última ação, o número total de escorpiões-amarelos encontrados no bairro sobe para 62. Foram localizados 11 na primeira vistoria, 15 por moradores, 11 durante o mutirão da semana ada e, recentemente, na terça-feira, mais 25.
De acordo com a Prefeitura de Braço do Norte, a presença contínua desses animais reforça o estado de alerta e a mobilização das autoridades de saúde do município.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Nágila Morgan, o mutirão desta semana contou com o uso de lanternas de luz negra, que facilitam a localização dos escorpiões à noite, período em que estão mais ativos.
Conforme o prefeito de Braço do Norte, Laurinho Boeing, a situação reforça o envolvimento da istração municipal. “Todas as secretarias estão à disposição para enfrentar essa ameaça de forma integrada. Nossa prioridade é a segurança e o bem-estar da população”, pontuou.
Apenas no bairro Santa Luzia, em Braço do Norte, 62 escorpiões-amarelos foram localizados – Foto: Divulgação/Prefeitura de Braço do Norte/NDEm função do risco, a Secretaria de Saúde reforça o apelo à comunidade de manter os quintais limpos, eliminar entulhos, vedar ralos e frestas e evitar o acúmulo de materiais que possam servir de abrigo ou alimento para os escorpiões, como baratas.
Além disso, em caso de avistamento do escorpião-amarelo, a recomendação é nunca tentar capturar o animal com as mãos e acionar imediatamente a Vigilância Epidemiológica.
Sobre os escorpiões-amarelos 58634w
Nativo do Brasil, o Tityus serrulatus possui uma capacidade de reprodução extremamente eficiente por meio da partenogênese, processo em que a fêmea se reproduz sozinha. Uma única pode gerar até 160 filhotes por ano, com descendentes independentes em apenas duas semanas.
Essa característica torna o controle populacional um desafio ainda maior, exigindo esforço conjunto do poder público e da população. A Secretaria de Saúde de Braço do Norte informou que deve continuar monitorando a situação e informará a comunidade sobre as próximas ações.
