O tema do quadro ‘Comportamento Saudável’ desta quinta-feira (3) foi infecção urinária. De acordo com o cirurgião vascular e presidente da Universidade Corporativa da AMP (Associação Médica do Paraná), Dr. José Fernando Macedo, a doença atinge cerca de “30% das mulheres” e “deve ser levada muito a sério, pois pode ter complicações”.

“Trata-se de uma infecção da bexiga e da uretra que acomete mais as mulheres que os homens por uma questão anatômica. A uretra, que é o canal que esvazia a bexiga de urina, é mais longa nos homens, o que dificulta a entrada de bactérias. Na mulher, a uretra é mais curta e isso facilita que as bactérias subam pela uretra e cheguem até a bexiga”, explicou Dr. Macedo.
Segundo o médico, “a mulher sabe quando está com infecção urinária quando começa a ter dor no baixo ventre e dor na hora de urinar. Além disso, a a urinar com mais frequência e em menor quantidade e a urina a a ter um odor mais forte”.
O tratamento da infecção urinária é feito com antibióticos. “Os médicos mais indicados são os ginecologistas e os urologistas, apesar de que os clínicos gerais também conhecem bem a doença”, orientou o médico.
Dr. Macedo também lembrou que muitas pessoas relacionam “a infecção urinária com a atividade sexual. Na verdade, durante as relações sexuais, a agem das bactérias é facilitada. Mas é importante frisar que não é relação sexual que provoca infecção urinária. O que determina a entrada de bactérias ou não é a qualidade da higiene da pessoa”.
“O que se recomenda é que a higiene na região genital seja cuidadosa sempre, mas principalmente antes e depois da relação sexual”, finalizou o cirurgião.
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