Criança de 2 anos morre de infarto e pediatra é condenada por homicídio culposo 6v724z
O júri considerou a pediatra culpada por negligência e imprudência, e ela foi condenada a um ano de prisão, além de quatro anos de inabilitação profissional 4r42q
Uma médica pediatra foi condenada por homicídio culposo em Valência, Espanha, após um menino de dois anos morrer em decorrência de um infarto. Ele começou a apresentar sintomas como febre e fraqueza um ano antes de falecer, mas não foi diagnosticado, nem medicado corretamente a tempo.
Pediatra é condenada após criança de 2 anos morrer infartada – Foto: Reprodução/ND
Um dia após seu aniversário de dois anos, a criança foi levada ao Hospital Clínico de Valência, onde a médica condenada trabalhava, com sintomas de vômito e letargia, mas foi liberada pela profissional de saúde sem exames complementares que poderiam ter identificado a gravidade da situação.
Horas após ser mandado para casa, o menino sofreu uma parada cardíaca e morreu.
Pediatra é condenada por não pedir exames adequados para criança – Foto: Reprodução/ND
Segundo o jornal local La Dépêche, o médico legista indicou a causa da morte como “doença de Kawasaki”, uma condição rara caracterizada pela inflamação dos vasos sanguíneos de todo o corpo. É uma doença grave, mas não fatal, se detectada a tempo.
Pediatra é condenada em julgamento 1k562n
A pediatra foi indiciada e, durante o julgamento, a promotoria conseguiu provar que ela não seguiu os protocolos adequados, especialmente pela ausência de um eletrocardiograma, exame que poderia ter detectado anomalias cardíacas na criança.
O júri considerou a pediatra culpada por negligência e imprudência, e ela foi condenada a um ano de prisão, além de quatro anos de inabilitação profissional.
Hospital Clínico de Valência, onde médica trabalhava – Foto: Divulgação/ND
No entanto, ela ainda pode recorrer e cumprir a pena em liberdade com base na legislação espanhola.
O caso gerou repercussão no mundo todo e provocou discussões sobre a necessidade de maior rigor no atendimento médico e nas condições de trabalho dos profissionais da saúde.