Fumacê contra dengue é tóxico? Saiba se estratégia contra aedes aegypti faz mal à saúde 13185o

Estratégia usada na maioria das cidades deixa cidadãos com dúvidas sobre malefícios 286xh

Com 65.085 casos prováveis de dengue em Santa Catarina a preocupação com a doença não para de assolar o estado, e claro, todo o país. Para conter a propagação da dengue e combater o mosquito Aedes aegypti, um vídeo mostrando a aplicação de fumacê inseticida gerou bastante discussão nas redes sociais.

Fumacê contra o mosquito da dengueHá riscos no fumacê contra o mosquito da dengue? – Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – Foto: Divulgação/Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/ND

O vídeo, capturado em Teresina, mostrou uma densa nuvem de fumaça que obscurecia até mesmo as pessoas na calçada.

Essa filmagem gerou diversão entre os internautas, mas também suscitou preocupações sobre os possíveis efeitos na saúde humana e animal ao entrar em contato direto com substâncias utilizadas como veneno para mosquitos.

Fumacê, faz ou não mal à saúde? 392314

É importante destacar que as formulações dos fumacês não são idênticas aos inseticidas disponíveis comercialmente. São produtos desenvolvidos especificamente para esse fim, adquiridos pelo Governo Federal e distribuídos para os estados, que por sua vez os ream aos municípios.

Segundo a Waléria Guerreiro, engenheira agrônoma e doutora em toxicologia com agrotóxicos da Afya Jaboatão (PE), ouvida pelo jornal UOL, o inseticida pode sim fazer mal, mas, com algumas objeções.

Engenheira agrônoma explica malefícios, ou benefícios, do método – Foto: Reprodução/EBC/NDEngenheira agrônoma explica malefícios, ou benefícios, do método – Foto: Reprodução/EBC/ND

“Embora o fumacê atualmente seja aplicado em baixo volume, indicado e fornecido pelo Ministério da Saúde, é importante evitar o contato direto, pois contém produtos químicos que, embora eficazes na eliminação de mosquitos, em grande quantidade podem ser prejudiciais”, continua Guerreiro.

No site oficial do governo de Sergipe, por exemplo, há um alerta contra o uso indiscriminado dos produtos.

Sidney Lourdes Cesar Souza Sá, gerente do Núcleo de Endemias da Vigilância Epidemiológica do Estado (NE/VE), ressalta que a aplicação do carro fumacê em uma área específica pode ser prejudicial ao meio ambiente se não seguir critérios estabelecidos.

Ela explica que múltiplas aplicações do veneno em uma mesma localidade, que ocorrem semanalmente, podem afetar o ecossistema como um todo, incluindo vegetação, animais e seres humanos.

O uso excessivo do veneno pode agravar problemas alérgicos e não garante resultados satisfatórios na eliminação do vetor.

Confira o vídeo do carro fumacê z213z

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