A ameaça do governo federal de suspender o pagamento por leitos de UTI Covid – aventada para novembro do ano ado – vai se confirmar a partir de 1º de fevereiro.

Conforme nota informativa emitida pelo Ministério da Saúde, só serão custeados leitos “em produção”. Ou seja, será necessário comprovar que foram efetivamente usados para o atendimento de pacientes com Covid-19.
Os demais terão o pagamento federal desautorizado automaticamente. Justamente no momento que a pandemia volta a acelerar.
Mesmo sem poder contar com os recursos federais, Santa Catarina vai pagar com dinheiro próprio as vagas em UTI Covid, independentemente da ocupação dos leitos. O Estado já havia anunciado a decisão diante da especulação inicial, e confirmou nesta quarta-feira (5).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, cada leito custa R$ 1,6 mil por dia. O entendimento catarinense é absolutamente adequado: “a pandemia ainda não terminou”.
Hoje, o Estado tem 1.490 leitos ativos de UTI, sendo 630 para atender pacientes com coronavírus. Desses, 124 estão ocupados.