Uma chave para destravar a fila das cirurgias eletivas é bastante óbvia: dinheiro.
Em alguns casos, os valores não cobrem os custos. “Não dá para uma cirurgia que tem o custo de R$ 2.000 e pagar apenas R$ 400”, disse o deputado estadual Neodi Saretta.
Mas, não é só isso, conforme o presidente da Comissão de Saúde Alesc (Assembleia Legislativa). Fato é que a organização deste assunto parece estar sendo feita do jeito errado.

Para Saretta, a demora no andamento da fila não tem tanto a ver com falta de recursos, “já que, neste momento, os cofres estão recheados”, mas, sim, com a contratação de serviços.
O que diz o Estado
Duas estratégias interessantes para resolver o problema estão em andamento. A primeira delas, é claro, é financeira. A nova PHC (Política Hospitalar Catarinense) tem um recorde de R$ 618 milhões em recursos.
Há também a articulação para dividir o trabalho entre as instituições de diferentes portes, por meio de uma interligação entre todas as macrorregionais de Saúde.