Um homem, de 33 anos, é a segunda vítima de leptospirose, após enchentes que atinge o Rio Grande do Sul, desde o início do mês. A morte foi confirmada pela prefeitura de Venâncio Aires, na terça-feira (21).

Conforme o município, neste ano foram confirmados nove casos. Três foram diagnosticados em maio, um deles é do morador que morreu pela doença.
Os outros dois casos positivos já estão recuperados, de acordo com a prefeitura. Há outros 23 casos suspeitos no município, todos notificados em maio, que aguardam resultado de exames.
Em 2023 foram contabilizados oito casos positivos de leptospirose, mas não houve mortes pela doença no município.
Morador morre de leptospirose após enchentes 481d1p
A equipe da prefeitura de Venâncio Aires divulgou que a vítima da doença, um homem de 33 anos, era morador da região central. Familiares dele contaram que o morador teve contato com a água da enchente, mas que havia tomado os cuidados necessários, como uso de botas.
A enfermeira coordenadora da Vigilância Sanitária, Carla Lili Müller, reforça que a população deve procurar um serviço de saúde assim que apresentar sintomas, como: febre, calafrios, dor de cabeça, fraqueza e dores no corpo (em especial, na panturrilha).
Os sintomas da doença, geralmente, surgem de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. “O tratamento é iniciado já na suspeita de leptospirose, quando o paciente tem um conjunto de sinais e sintomas compatíveis”, explica a coordenadora.
Primeira morte por leptospirose 5v5h6c
A primeira morte confirmada por leptospirose no estado do Rio Grande do Sul também ocorreu na última sexta-feira. A vítima é um homem, de 67 anos, morador de município de Travesseiro, no Vale do Taquari.
A leptospirose é transmitida pela exposição à urina de animais infectados, principalmente de ratos. Em meio a cheias, o contágio pode acontecer pelo contato com a água contaminada das inundações.