Imagine sair em uma viagem e descobrir que sua infecção urinária, na verdade, era um câncer raro e agressivo! Essa foi a realidade de Katie Arding, que teve que enfrentar um diagnóstico que mudaria sua vida para sempre.

Câncer raro confundido com infecção urinária quase causou uma tragédia 4i1y6r
Katie, uma australiana de 29 anos, tinha dificuldades para urinar, o que, inicialmente, ela acreditava se tratar de uma infecção urinária. Porém, em uma viagem em fevereiro de 2023 com seu namorado, Rhys, ela teve que ser levada às pressas ao hospital, pois sua barriga estava inchando como um balão.
“Minha bexiga estava tão aumentada. Minha barriga parecia que eu estava grávida”, disse Katie ao The Sun.

Os médicos drenaram 2 litros de urina da bexiga da australiana. Durante os procedimentos, os especialistas perceberam uma massa na pélvis e, após exames, a jovem foi diagnosticada com sarcoma de células fusiformes pleomórfico de alto grau, um câncer raro e agressivo de tecido.
De acordo com Roberto Pestana, oncologista no Hospital Israelita Albert Einstein, “o sarcoma pleomórfico indiferenciado é um subtipo de sarcoma que costuma se desenvolver nos tecidos moles e, ocasionalmente, também pode ocorrer nos ossos. Trata-se de um tumor que cresce rapidamente e pode tanto se restringir ao local de origem como se espalhar para áreas distantes, como os pulmões, causando metástases”.
Câncer estava possivelmente em seu osso 43665n
Os médicos informaram Katie que o câncer estava possivelmente no osso e que o tratamento seria apenas paliativo. Ela ou por seis rodadas de quimioterapia antes de uma cirurgia de 12 horas em março de 2024 para remover o tumor e reconstruir a parede vaginal com parte da sua nádega.

Após a cirurgia a jovem recebeu uma bolsa de ostomia e ficou sem poder sentar sobre o bumbum por seis semanas após a cirurgia. Porém, em maio, Katie sofreu uma emergência médica devido a um bloqueio intestinal, o que a fez ar por mais uma cirurgia.
Apesar do sucesso da cirurgia, a australiana realiza exames a cada três meses para monitorar a possível recorrência do câncer e faz autocateterismo diário, já que sua bexiga foi desconectada do rim.
“Eu levei tudo na esportiva. Tenho orgulho da minha história. Não tenho vergonha do meu corpo ou do meu estoma. A cirurgia foi uma bênção. Eu não estaria aqui sem ela. Sinto-me sortuda por ter conseguido superar isso”, diz katie.
Hoje, a jovem planeja iniciar um negócio para oferecer perucas personalizadas e íveis e fornecer apoio a quem enfrenta perda de cabelo devido ao câncer.