O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já comprovou: as mulheres trabalham quase o dobro que os homens. Além do emprego formal, as tarefas domésticas e os cuidados com a família ocupam mais de 21 horas da rotina semanal das brasileiras.
Cuidar da casa, fazer mercado, marcar consultas, brincar com as crianças… Essa lista enorme de afazeres pode sobrecarregar as mulheres, não só mental mas também fisicamente. E esse é o tema do terceiro episódio do podcast aDiversa, da Diversa+.

O episódio “Não aguentamos mais aguentar: a sobrecarga mental feminina” discute como mulheres – e homens – podem lidar com o compartilhamento da rotina, priorizar atividades e aprender a pedir ajuda.
Participam do podcast a psicóloga clínica e mestranda na área de gênero pela UFSC Ana Carolina Mauricio, o casal de influenciadores Joana Volpato e Marcos Rocca (do Instagram @pitacosdocasal) e a gerente de Jornalismo da NDTV, Andreza Oliveira.
Quando ligar o sinal vermelho? 5q372d
O trabalho doméstico não remunerado, geralmente exercido por mulheres, corresponde a 11% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A informação é da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho e dá o pontapé inicial para o assunto desta semana.

A sobrecarga de trabalho doméstico e de cuidados com o próximo é classificada como um sofrimento “calado e invisível” pela psicóloga Ana, uma vez que a sociedade coloca a mulher em um papel de estar sempre disponível.
“É preciso aprender a dizer não, colocar limites e pedir ajuda”, destacou Ana.
“Eu tive que me desprender. Quando a casa não estava limpa e cheia de brinquedos espalhados, isso me incomodava muito no início, mas hoje em dia eu penso ‘sou mãe de criança, é isso mesmo’, completou Joana.
Respira – compartilha – e não pira 6a1k3w
O casal de influenciadores costuma dividir as tarefas domésticas para que nenhum dos dois fique sobrecarregado. Se Joana fez a comida, é função de Marcos lavar a louça.
“Para mim é muito óbvio que os casais devem dividir as atividades e se a gente não falar disso, as pessoas não vão mudar”, disse Marcos.
Andreza aprendeu a estabelecer limites cedo. Ela conta que reclamou de cansaço para a mãe quando tinha apenas 10 anos. Na época, a gerente da NDTV fazia piano, balé, natação e ainda estudava. Um aprendizado que ela levou adiante na vida adulta.
“É cansativo ter uma rotina cheia, mas temos recursos para tornar tudo mais leve. Uma boa terapia, por exemplo. Eu sou ótima, porém há momentos em que eu estou cansada e decido não fazer algumas coisas”, contou Andreza.
No quadro “Pimenta da Maryeva”, a apresentadora da Hora da Venenosa também ressalta a importância da ajuda e ainda alfineta: “Eu peço e ofereço ajuda. Se a gente não se ajudar, vai todo mundo pirar! Não dá para ficar só reclamando né"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});