O que é a leucemia mieloide aguda, doença que a filha de Roberto Justus foi diagnosticada 1d2o2y

Entenda o que é a doença, quais os sinais de alerta e o tratamento para Leucemia Mieloide Aguda 571s55

Uma das filhas de Roberto Justus, Fabiana Justus, informou nesta quinta-feira (25) que foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda. Em suas redes sociais, ela explicou que já está internada para iniciar o tratamento, que deve durar um mês.

O que é a leucemia mieloide aguda, doença que a filha de Roberto Justos foi diagnosticadaFabiana Justus conta diagnóstico de leucemia mieloide aguda – Foto: Reprodução/@fabianajustus/ND

Com apenas 37 anos, a influenciadora afirmou que ficou surpresa com a notícia da doença.

“Fui diagnosticada com leucemia mieloide aguda. O nome assusta, tudo assusta, mas estou nas mãos de um super médico, estou sendo muito bem assistida e as coisas foram muito rápidas, até pela característica da doença e a forma como o tratamento deve ser feito”, disse no vídeo.

Fabiana Justus continuou seu relato compartilhando sintomas que, a princípio, pareciam inofensivos.

“Vim para o pronto-socorro por conta de uma dor nas costas esquisita e febre e, desde então, eu não saí mais”, explicou.

Ainda no vídeo, Fabiana disse que se sente imersa em um pesadelo.

“Obviamente, há momentos em que me sinto mais abalada. Ainda não entendi completamente o que está acontecendo. Eu acordo aqui no hospital e lembro que isso é verdade. Preciso lutar e vencer, e tenho certeza de que vou conseguir”, declarou.

O que é leucemia mieloide aguda? 76a23

De acordo com o Ministério da Saúde, as leucemias agudas são um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células sanguíneas em estágio inicial, resultando em uma rápida multiplicação dessas células anormais.

Já na leucemia mielóide aguda, ocorrem mutações genéticas nas células-tronco mieloides, levando à formação de blastos. Essas células ficam estagnadas em estágios anteriores ao amadurecimento e não conseguem se desenvolver completamente. Como resultado, começam a se multiplicar de forma descontrolada.

Em seguida, de acordo com informações do Observatório de Oncologia, utilizando dados federais, os blastos se proliferam rapidamente na medula óssea, interferindo no desenvolvimento das células saudáveis. Isso leva a um acúmulo significativo de blastos na medula óssea.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil para cada ano triênio de 2023 a 2025 são estimados cerca de 11.540 novos casos de Leucemia.

A leucemia foi o 13° tipo de câncer mais frequente em 2017, correspondendo a 1,7% do total de novos casos. Com relação à mortalidade, os óbitos por leucemia no Brasil representaram 3,1% do total de óbitos por câncer em 2017, sendo o 8° tipo de câncer com maior mortalidade.

Quem a doença mais afeta? 4d6u2c

De acordo com o observatório, a leucemia mieloide aguda afeta principalmente adultos mais velhos, sendo rara antes dos 45 anos. A idade média de um paciente com leucemia mieloide aguda é de 68 anos, mas também pode ocorrer em crianças, é levemente mais frequente entre homens do que entre mulheres, mas o risco médio durante a vida em ambos os sexos é de aproximadamente 1%.

Tratamento 341h4i

Segundo o manual de saúde MDS, usado por médicos de todo o mundo, o tratamento é feito com quimioterapia de indução para obter remissão e quimioterapia pós-remissão (com ou sem transplante de células-tronco) para evitar recidiva.

Dados de tratamento da leucemia mileoide aguda no Brasil 1i6u2i

Segundo os registros do SIA (Sistema de Informações Ambulatoriais), somente através do SUS (Sistema Único de Saúde), foram realizados 6.856.556 procedimentos de quimioterapia no Brasil no período entre 2018 a 2022. Dentre estes, cerca de 57 mil procedimentos com paciente de Leucemia Mieloide Aguda, dos quais 98% pacientes iniciaram o seu tratamento em menos de 24 horas.

A maioria dos pacientes com LMA em tratamento residem na região Sudeste (42%), seguida do Nordeste (23%) e Sul (20%). Poucos que estão em tratamento são da região Centro-Oeste (8%) e Norte (7%).

A faixa etária que mais realizou quimioterapia no período abordado foi entre 10-19 anos (16%) seguido de 60-69 anos com 13% dos pacientes. Considerando por sexo os homens realizaram mais o tratamento de quimioterapia que as mulheres, mas se diferenciam de acordo com as faixas etárias.

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