Santa Catarina é o 4º Estado com a maior incidência de Covid-19 do país, aponta boletim 1f6o1t

Levantamento realizado entre 20 e 26 de agosto mostra que no período foram registrados 5.390 novos casos da doença no Estado 11661u

Santa Catarina é o 4º Estado com a maior incidência de Covid-19 do país, com taxa de 25.968,1. Em março, o Estado ocupava a terceira colocação. Os dados constam no boletim divulgado pelo Necat (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense da Universidade Federal de Santa Catarina), publicado nesta segunda-feira (29).

Entre 20 e 26 de agosto foram registrados 5.390 novos casos em Santa Catarina – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/NDEntre 20 e 26 de agosto foram registrados 5.390 novos casos em Santa Catarina – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

“A taxa de incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes no Estado é da ordem de 8.154,90″, diz o boletim. O estudo publicado pelo Necat leva em consideração os dados coletados na última semana, entre os dias 20 e 26 de agosto.

Neste ano, segundo os dados do levantamento, 635.050 pessoas já foram contaminadas em Santa Catarina pela doença. Deste total,  5.390 casos foram diagnosticados na última semana, 1.264 registros a mais do que a semana anterior. Já a média diária foi de 770/dia entre 20 e 26 de agosto, maior do que a registrada na semana anterior, quando o índice de novos casos diários era de 589.

Queda nos casos ativos 693c57

Apesar do aumento na média diária de novos casos, o Estado registrou queda de 11% no número de casos ativos. Na última semana, havia 4.289 pessoas com o vírus ativo.

“Esse patamar de registros oficiais ativos indica a continuidade da expansão da doença, ainda que a uma velocidade de contaminação ligeiramente inferior àquela documentada na semana anterior”, destaca o boletim

Dos casos ativos, 23,5 % estavam localizados na Grande Florianópolis, que somava 1.009 pessoas positivadas, o maior número absoluto dentre todas as regiões do estado.

Na sequência aparecem as regiões do Planalto Norte-Nordeste, com 19,5%, e o Grande Oeste, que ou a responder por 18,6% das pessoas positivadas.

“Todavia, essa queda dos casos ativos não quer dizer que a doença esteja apresentando uma desaceleração consistente, uma vez que a circulação do vírus continua bastante acelerada no estado”, pontua o boletim.

Na semana do estudo, foram registradas 18 mortes no Estado, que contabiliza, apenas neste ano, 2,157  óbitos pela doença.

O boletim do Necat sobre a Covid-19 utiliza dados disponibilizados pelo governo do Estado, além de informações obtidas em outras fontes, especialmente no Ministério da Saúde.

Aumenta  de novos casos no Planalto Norte-Nordeste 461i5e

O estudo apontou ainda que, dos novos casos de Covid-19 registrados no período, a maioria aconteceu na região do Planalto Norte-Nordeste, que respondeu por 31% dos novos diagnósticos.

Nas demais regiões, o percentual foi de 28% no Grande Oeste e Meio Oeste/Serra; e 24% na Grande Florianópolis e Vale do Itajaí. As regiões Sul e Foz do Itajaí também registraram expansão de novos casos, mas em proporções menores. “É importante registrar que a elevação do contágio está ocorrendo em todos os espaços geográficos do Estado”, diz o levantamento.

Outro destaque para a região do Planalto Norte-Nordeste foram os números de óbitos. Pois, do total de 18 mortes registradas entre 20 e 26 agosto, metade aconteceram na região – onde foram contabilizados nove óbitos.

Internações na UTI 4g4y2q

Conforme o estudo, as internações em leitos de UTI causadas pela Covid-19 sofreram uma queda na semana analisada, quando havia 24 pacientes internados. O boletim informa que em praticamente todas as regiões os percentuais de internações em UTIs pela doença ficaram abaixo de 5%.

Contudo, a ocupação geral das UTI/SUS no Estado sofreu um ligeiro aumento em relação a semana anterior, permanecendo no patamar de 92%.

O boletim ressalta que apesar da expansão da contaminação pela Covid-19, a situação não está causando maiores impactos sobre a estrutura hospitalar estadual de saúde.

“A baixa ocupação da estrutura hospitalar por pessoas acometidas pela Covid-19 que vem sendo registrado ao longo dos últimos meses pode ser creditado aos efeitos benéficos da vacinação completa da população contra a doença, a qual evita uma maior pressão sobre a rede hospitalar pública de saúde do Estado”, observa.

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