A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) divulgou nesta quarta-feira (17) que Santa Catarina é o 3º Estado brasileiro com o menor índice de pessoas que não retornaram para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
São 531.725 (9,10%) catarinenses que já poderiam ter recebido a segunda dose da vacina, mas não retornaram dentro do intervalo recomendado pelos fabricantes. O Estado fica atrás somente do Paraná (7,96%) e do Rio Grande do Sul (7,65%). Os dados são do MS (Ministério da Saúde).

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, ressalta que os bons números apresentados pelo MS na manhã desta quarta (17) são uma consequência do excelente trabalho realizado pelo Estado desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano.
“Esse é o resultado de um trabalho intenso e incansável feito em conjunto pelas equipes dos municípios e do Estado que não tem medido esforços para alcançar o maior número de pessoas. Esses números também demonstram que a população tem aderido em grande número à vacinação como principal forma de prevenção contra a Covid-19”, assinala o superintendente.
Para resgatar essas mais de 500 mil pessoas que já deveriam ter retornado para tomar a segunda dose e ainda não o fizeram e para avançar na imunização dos catarinenses com a dose de reforço, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina se reuniu com representantes das Secretarias Municipais de Saúde, na manhã desta quarta-feira (17).
O objetivo é definir estratégias e ações necessárias para que os municípios busquem atualizar a situação vacinal de todos aqueles que estão atrasados com a segunda dose e a dose de reforço.
O Estado tem, atualmente, 381.660 pessoas acima de 18 anos aptas para tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, considerando o intervalo de cinco meses após a conclusão do esquema vacinal com as duas doses da vacina.
Imunidade coletiva 5g2f7
Santa Catarina trabalha com o número de 85% da população totalmente imunizada – duas doses ou dose única – contra a Covid-19 para que o Estado comece a atingir a chamada “imunidade coletiva”.
Em junho, durante entrevista ao ND+, o secretário André Motta Ribeiro apontava que 70% das pessoas deveriam ser vacinadas para que se pudesse voltar a ter uma vida “com menos restrições”.
Segundo a SES (Secretaria de Estado da Saúde), o número (85%) é uma orientação do Ministério da Saúde e segue o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
O Estado também trabalha com a hipótese de liberar o uso de máscaras em locais abertos em cidades com pelo menos 65% de imunizados (com as duas doses da vacina). A medida, entretanto, depende de autorização do governo federal.