Sul liderou taxa de internações de bebês por problemas respiratórios em 2023, diz Fiocruz 6k6o3

Levantamento do Observa Infância, da Fiocruz, identificou aumento no número de internações de bebês menores de um ano por problemas respiratórios como pneumonia, bronquite e bronquiolite 72cb

Sul e Centro-Oeste foram as regiões com as maiores taxas de internação de bebês menores de um ano por problemas respiratórios, como pneumonia, bronquite e bronquiolite, em 2023. O levantamento tem como base os atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Mão de bebê em cima de mão de adulto, ambas de pele branca. Foto é usada para ilustrar aumento de internações de menores de 1 ano com problemas respiratóriosInternações de crianças com menos de 1 ano aumentaram nos últimos 15 anos – Foto: Freepik/Reprodução/ND

Problemas respiratórios: Região Sul liderou taxas de internações de bebês z4y6e

O estudo do Observa Infância (Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fiocruz, apontou que, em 2023, foram registradas 153 mil internações, com média de 419 por dia em todo o Brasil. A taxa é considerada a maior dos últimos 15 anos.

Os números por região mostram que o Sul liderou o levantamento, apresentando as maiores taxas de internações por problemas respiratórios, com 75,6%, seguido pelo Centro-Oeste, com 66,3%.

Os especialistas acreditam que o frio intenso na região Sul e as queimadas “associadas ao clima seco” no Centro-Oeste contribuem para complicações no sistema respiratório de crianças e bebês.

Menina branca e loira fazendo nebulização sentada no colo de uma mulher branca e loiraCrianças costumam apresentar sintomas de forma mais intensa e com risco de morte, segundo especialistas – Foto: Freepik/Reprodução/ND

O levantamento foi produzido a partir do Sistema de Internações Hospitalares do SUS e do Sistema Nacional de Nascidos Vivos, entre 2008 e 2023.

Gráfico colorido mostra taxas de internações de bebês Números são referentes a internações por pneumonia, bronquite e bronquiolite – Foto: Fiocruz/Reprodução/ND

“A redução na vacinação contra doenças respiratórias, possivelmente devido à pandemia de covid-19, e as condições climáticas extremas podem ter contribuído para a vulnerabilidade dos bebês à infecções respiratórias graves”, pontua o pesquisador e coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini.

Números por região: 615v71

  • Sul: 75,6%
  • Centro-Oeste: 66,3%
  • Sudeste: 64,7%
  • Norte: 60,7%
  • Nordeste: 54,5%
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