Surto de bactéria multirresistente é controlado em UTI infantil de hospital de SC 6d3x42

A UTI foi reaberta no dia 21 de junho, quando voltou a receber pacientes, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde 1g4m69

Após pouco mais de um mês do anúncio do surto pela bactéria multirresistente KPC, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Infantil/Neonatal do Hospital São Francisco, de Concórdia, no Oeste catarinense, a situação foi controlada no hospital.

bactéria multirresistenteHospital São Francisco de Concórdia controlou o surto da bactéria multirresistente – Foto: Divulgação/Secom/ND

A informação é da SES (Secretaria de Estado da Saúde) e foi confirmada pelo hospital na tarde desta segunda-feira (27). Conforme a SES, as UTI’s foram reabertas no dia 21 de junho, quando voltaram a receber pacientes.

“A unidade segue orientação da SES de manter as medidas de limpeza e higienização no hospital, aprimorando o processo de manejo racional de antibióticos para prevenir infecções”, informou a Secretaria em nota.

Relembre o caso 6r6f37

No dia 19 de maio, o Hospital São Francisco divulgou uma nota sobre a confirmação do caso de uma bactéria multirresistente identificada em quatro bebês internados na UTI Infantil/Neonatal.

Conforme o comunicado, o hospital informou aos órgãos competentes e definiu ações emergenciais para controlar novos casos de colonização/infecção.

Segundo os protocolos e rotinas estabelecidos no hospital, semanalmente todos os pacientes da UTI são monitorados com culturas de vigilância para monitoramento de possível colonização. “Esta rotina faz com que possamos identificar precocemente a ocorrência de microrganismos multirresistentes, a fim de tomar as medidas cabíveis”, informou a nota.

A médica infectologista e responsável técnica pelo serviço de controle de infecção do Hospital São Francisco, Dra. Clarissa Guedes, disse, na época em que a nota foi emitida, que a causa provável foi a superlotação do setor de UTI Infantil/Neonatal.

Como é feito o monitoramento? hc2d

O caso da bactéria multirresistente acendeu o alerta sobre como é feito o monitoramento deste tipo de infecções em Santa Catarina para evitar novos contágios.

A doença é tão importante que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) estão entre as maiores causas de morte e aumento da mortalidade entre pacientes hospitalizados.

Procurada, a SES informou, no dia 20 de maio, que o monitoramento é feito por um sistema de vigilância de IRAS. Todos hospitais com UTI adulta, pediátrica e neonatal precisam notificar casos suspeitos.

No caso de uma bactéria, o hospital deve reforçar as medidas para controlar o surto e evitar que se espalhe para outros pacientes. Foi por isto que o Hospital em Concórdia suspendeu temporariamente as internações, explicou o Estado.

Conforme informações do governo estadual, o caso do Hospital São Francisco foi isolado e não houveram outras unidades com casos notificados.

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