A varíola é uma das doenças infecto-contagiosas mais antigas de que se tem notícia na humanidade. Ela é causada por um vírus específico que provoca febre, vômito e erupções na pele. Com a multiplicação de casos de ‘varíola dos macacos’, o cirurgião vascular e presidente da Universidade Corporativa da AMP (Associação Médica do Paraná), Dr. José Fernando Macedo, tirou dúvidas sobre a doença.

“Na maioria das vezes, a doença desaparecia após alguns dias, mas podia ser mortal em até 10% dos casos. Estou falando no ado por que a varíola foi considerada erradicada de todo o mundo em 1977, quando foi registrado o último caso na África. Depois de ter provocado surtos mortais durante séculos, a varíola foi controlada graças a vacina”, explicou o médico no quadro Comportamento Saudável do Balanço Geral Florianópolis desta quinta-feira (26).
Segundo o Dr. Macedo, apesar de a doença ter sido totalmente eliminada, outros vírus parecidos sempre podem aparecer: “É o que está acontecendo agora com a chama varíola do macaco. Temos que ter em mente que ela foi identificada em alguns países e ainda não chegou ao Brasil. É bem possível que chegue, mas não há motivo para pânico porque as medidas para prevenção são parecidas com as de outras viroses, inclusive com as da Covid-19.”
O cirurgião vascular explicou que essas medidas “consistem basicamente em higiene constante das mãos e, principalmente, evitar aglomerações. Além disso, é muito provável que a vacina contra a varíola humana também evite a varíola dos macacos”.
Dr. Macedo destacou que “a varíola dos macacos não é transmitida pelos macacos. Ela recebeu esse nome apenas porque a doença foi encontrada em alguns macacos africanos. Quem transmite são ratos e roedores silvestres e também nós os seres humanos”.
Confira mais informações no Comportamento Saudável desta semana.