
Durante a desta de formatura realizada na noite de sábado (3), os alunos do curso de Direito da UCEFF Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, receberam uma surpresa: todos ganharam uma bolsa para cursarem uma pós-graduação gratuita na mesma universidade.
O presente foi anunciado após um episódio traumático para a turma, no qual a presidente da comissão de formatura desviou R$ 77 mil da arrecadação destinada à festa, utilizando o valor em apostas on-line, como o popular “Jogo do Tigrinho”.
“Foi uma ideia de todos os professores”, declarou o reitor da universidade, Leandro Sorgatto.
Nova festa foi organizada às pressas 5p5a9
O caso veio à tona em janeiro, um mês antes da data original da festa, marcada para 22 de fevereiro. Sem os recursos, os formandos decidiram adiar o evento e se mobilizaram para tentar arrecadar o necessário.
Para realizar o sonho da formatura, os 15 estudantes criaram uma vaquinha on-line, organizaram rifas, venderam pizzas e promoveram eventos beneficentes.

Toda a movimentação foi registrada em um perfil criado no Instagram para divulgar a campanha e prestar contas da arrecadação.
Com a repercussão do caso, patrocinadores também decidiram colaborar com a turma, doando recursos e apoio para viabilizar o evento.
Mesmo assim, cada formando precisou completar parte dos custos com dinheiro do próprio bolso. Contudo, o valor exato não foi divulgado.
A Polícia Civil segue investigando o caso como apropriação indébita. A responsável pela comissão de formatura ainda não teve a identidade revelada oficialmente.
Veja o que se sabe sobre a turma que ficou sem formatura após colega perder dinheiro em jogos do Tigrinho 414k3o
Quinze alunos foram vítimas de um golpe financeiro e não puderam celebrar a tão aguardada festa de formatura.

A presidente da comissão, responsável pela istração do dinheiro da turma, utilizou os valores arrecadados — aproximadamente R$ 72 mil — em apostas online e perdeu tudo. O evento, que estava marcado para 22 de fevereiro, foi cancelado.
Em entrevista exclusiva ao ND Mais, no fim de fevereiro, a mulher, que não quis se identificar, confessou ter perdido o dinheiro em plataformas de apostas online, entre elas o Jogo do Tigrinho.
O orçamento total da festa era de R$ 78.992. Inicialmente, os formandos pagaram R$ 2 mil à empresa responsável pela organização, e o restante — R$ 76 mil — seria dividido entre os 16 alunos, incluindo a suspeita do desvio.
Nicoli conta que ninguém suspeitava da colega que assumiu a gestão financeira. Para facilitar os pagamentos parcelados, a presidente da comissão abriu uma conta bancária em seu nome, já que a empresa organizadora do evento não emitia boletos. Os formandos contribuíram regularmente, confiantes de que tudo estava sob controle.

“No grupo da turma, ela sempre dizia que estava tudo certo, então ninguém desconfiou. Foram três anos pagando os boletos, sonhando com esse dia, convidando familiares, preparando a comemoração, e, de repente, tudo foi roubado de nós”, desabafa Nicoli.
A fraude foi descoberta em 27 de janeiro de 2025, quando os alunos receberam uma mensagem inesperada no grupo da formatura. No texto, a responsável pela comissão itia ter utilizado todo o dinheiro arrecadado em apostas online, incluindo o popular “jogo do Tigrinho”.
A ex-presidente da comissão de formatura, itiu ter utilizado indevidamente o dinheiro arrecadado pelos colegas. Consciente da gravidade da situação, ela afirmou estar disposta a prestar contas à Justiça.
“Cheguei ao fundo do poço e só percebi quando não havia mais saída. Quem se envolve nesse vício geralmente só entende a gravidade quando já perdeu tudo”, confessou.
Além do valor da formatura, ela também perdeu todas as economias da família e seu próprio salário mensal. Movida pelo desespero, tentou recuperar o dinheiro por meio das próprias apostas, mas afundou ainda mais no vício.
“Me deixei levar por esse vício que destruiu minha vida. Nada justifica o que fiz, e estou pronta para arcar com as consequências”, declarou.
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