Moradora de Florianópolis, a atriz pornô Evelyn Buarque, de 23 anos, denunciou um diretor, membro de uma produtora de filmes adultos, por estupro e racismo. Detalhes sobre a denúncia foram divulgados pela atriz nas redes sociais.

Evelyn esteve, nesta segunda-feira (5), na 6ª DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) da Capital para registrar um boletim de ocorrência. Os crimes teriam ocorrido em 2018, no estado de São Paulo.
De acordo com a delegada Camila Andrioli, a Polícia Civil colheu os relatos de Evelyn e ofereceu e psicológico. A atriz disse à delegada que só denunciou o caso esta semana porque soube que outras jovens teriam sofrido abusos por parte do mesmo diretor.
Um relatório sobre o caso foi concluído e deve ser enviado ainda nesta sexta-feira (7) para a Polícia Civil de São Paulo, que será responsável pelas investigações.
Evelyn postou em sua conta no Twitter que pelo menos nove mulheres teriam sido vítimas do diretor. Ela foi a única a registrar o caso em Santa Catarina.
“Hoje, ao todo, somos mais de nove meninas querendo prestar queixa e mostrar a cara na internet para denunciar esse diretor, fora outras meninas que no momento ainda não estão se sentindo seguras, afinal, assim como eu, elas também foram ameaçadas e torturadas psicologicamente.”, escreveu Evelyn.
Forçada a fazer sexo 3u5k5o
Nas postagens em sua rede social, a atriz diz que foi forçada a fazer sexo anal enquanto se maquiava nos bastidores de um trabalho. O ato teria sido gravado. Evelyn afirmou que foi tirar satisfações com o diretor por meio de um aplicativo de mensagens.
“Eu não me calei, falei pra ele postar a parte do abuso que ia BOMBAR, afinal ele gravou tudo”. A jovem conta que o diretor teria evitado o assunto durante a conversa por mensagem. “Começou a me ligar pra não deixar rastros nenhum e eu não atendi”, acrescenta.
Caso de racismo 6m526r
Além de denunciar os abusos sexuais, Evelyn diz ter sido vítima de racismo por parte do diretor. Ele teria dito à atriz que teve um trabalho recusado por uma empresa por conta do “cabelo feio”. Na época, Evelyn usava tranças no cabelo.
“Ele insistia em falar que a cena não foi aceita por conta do meu cabelo e me propôs um novo trabalho com o cabelo normal . Eu não quis, além de tudo que tinha acontecido, todas as vezes que tocava sobre o abuso ele desconversava, então fiquei com medo dele fazer algo comigo”, diz.
A reportagem do ND+ tentou contato com o diretor e com a produtora, mas não obteve retorno até a publicação.
