O caso envolvendo a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, no Rio de Janeiro, continua repercutindo em todo o Brasil. A polícia apura se um ‘brigadeirão’ envenenado entregue pela namorada da vítima teria causado a morte do homem.

O corpo do empresário foi encontrado no dia 20 de maio em avançado estágio de decomposição, porém ele não era visto desde o dia 17. O cheiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros Militar.
Brigadeirão envenenado 66v1b
A principal suspeita do crime, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, é namorada da vítima e continua foragida. Nesta quarta-feira (29), uma mulher foi presa pelo envolvimento no envenenamento do empresário.
De acordo com o Portal R7, a suspeita, que trabalha como cigana e é conhecida de Júlia, confessou ter ajudado a se livrar dos pertences de Luiz, inclusive do carro, vendido pelo valor de R$ 75 mil.

Por meio da venda do veículo, a polícia chegou na cigana. A mulher revelou que a namorada do empresário tinha uma dívida de cerca de R$ 600 mil com ela. A suspeita ainda teria dito que Júlia seria uma garota de programa e tinha um relacionamento com outro homem.
Em depoimento, a cigana contou também que no dia do crime, Júlia ofereceu para Luiz Marcelo um “brigadeirão envenenado” e, mesmo após a morte do empresário, a namorada continuou no apartamento.
Bombons de ‘pessoa misteriosa’ k313y
Lindaci Viegas Batista, de 54 anos, morreu após comer bombons de chocolate, no Rio de Janeiro. De acordo com o Uol, a vítima ganhou um presente no dia do seu aniversário, em 20 de maio do ano ado.
O presente foi entregue por um motociclista, sem remetente. Quando ela comeu o alimento, começou a ar mal. Lindaci foi socorrida por policiais e levada ao Hospital Federal do Andaraí. Porém, não resistiu e morreu.

Uma mulher, identificada como Susane Martins, foi presa pela polícia como principal suspeita do caso. Ela teve um relacionamento com o ex-namorado de Lindaci e o ciúme foi apontado como o motivo do crime.
Bolo de pote envenenado 2p935
Em dezembro de 2023, mãe e filho morreram após o consumo de um bolo de pote. O caso ocorreu em Goiás. Leonardo teria acordado, ingerido o bolo, mas começou a ar mal.
A filha da vítima disse que o pai vomitou incessantemente por horas, procurou atendimento médico, mas uma série de complicações resultaram em sua morte.
A mãe de Leonardo, Luiza Alves, foi internada no mesmo hospital que o filho e faleceu pouco depois dele, apresentando sintomas semelhantes.

Amanda Partata, ex-nora da vítima, foi detida em 20 de dezembro, sendo apontada como a principal suspeita. A Polícia Civil afirmou que a mulher não aceitava o término do relacionamento e estava ameaçando a família desde julho.
A suspeita comprou os alimentos em uma padaria, os levou para o café e permaneceu na casa da família do ex-namorado das 10h às 13h, momento em que os sintomas começaram a se manifestar.