Carros, lanchas e dinheiro: investigados pela PF levavam vida de luxo em SC 6o134

Em Santa Catarina, cinco pessoas foram presas durante a operação Fim do Mundo 4o6z1p

A Operação Fim do Mundo prendeu, até o começo da tarde desta quinta-feira (26), 11 pessoas, sendo cinco em Santa Catarina. A PF (Polícia Federal) cumpriu mandados em Balneário Camboriú, no Litoral Norte do Estado.

Dos 11 presos, dez foram alvos de mandados de prisão preventiva, e uma pessoa foi presa em flagrante, por uso de documento falso. Quatro prisões aconteceram no Rio de Janeiro, cinco em Santa Catarina e duas em São Paulo.

Imagens mostram o estilo de vida luxuoso levado pelos investigados. Carros e lanchas estão entre os itens apreendidos.

Investigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/NDInvestigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

A operação foi deflagrada pela PF do Rio de Janeiro, com o apoio do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), e tem o objetivo de combater a lavagem de dinheiro resultante do tráfico de drogas e armas no Rio de Janeiro.

Nesta etapa da operação, 100 policiais federais atuaram com 18 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, contra três grupos criminosos que, juntos, movimentaram mais de R$ 100 milhões nos últimos três anos.

Investigados levavam vida luxuosa – Vídeo: Polícia Federal/Divulgação/ND

As ordens judiciais foram expedidas em dezembro de 2022 pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Até esta etapa da operação foram sequestrados 15 imóveis, 19 automóveis e duas embarcações nas cidades do Rio de Janeiro, Mangaratiba (RJ), Angra dos Reis (RJ), Balneário Camboriú e Foz do Iguaçu (PR).

Além disso, foram bloqueadas mais de 32 contas bancárias vinculadas à organização criminosa. Ao todo, os bloqueios patrimoniais totalizaram mais de R$ 22 milhões.

Investigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/NDInvestigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

O começo do fim do mundo 5k1i35

A investigação começou em maio de 2020 com o objetivo de combater o tráfico de drogas e a lavagem de capitais de uma organização criminosa que atua em uma comunidade do Rio de Janeiro.

No decorrer das investigações, foram identificados três grupos resultantes da mesma facção criminosa, que buscavam dar aparência honesta ao dinheiro obtido por meio de atividades criminosas.

Investigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/NDInvestigados levavam vida luxuosa – Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

O primeiro deles 4y3l3w

Liderados por dois irmãos, responsáveis pela inserção de drogas e armas nas comunidades do Rio de Janeiro, o grupo utilizava o lucro das atividades criminosas para adquirir imóveis de alto padrão em Balneário Camboriú, estes empreendimentos eram registrados em nome de terceiros, com auxílio de um casal de corretores catarinenses.

Dentre os denunciados, estão a mãe, as esposas e as irmãs dos líderes da organização criminosa, que aproveitavam uma vida de luxo no Litoral Norte catarinense e movimentavam valores exorbitantes em suas contas bancárias.

O segundo deles 1u1f11

Responsável pela inserção de drogas no Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG), a facção utilizada dos valores obtidos com o tráfico de drogas para adquirir automóveis de luxo e imóveis em condomínios de alto poder aquisitivo.

Durante a investigação foram identificados imóveis em Angra dos Reis, Mangaratiba e Recreio dos Bandeirantes, todos no Rio de Janeiro, os bens foram sequestrados através de ordem judicial.

– Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND– Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

O terceiro 192z34

O terceiro grupo criminoso identificado também era atuante no tráfico de entorpecentes, e utilizava empresas inexistentes ou existentes, mas com baixa atividade lucrativa, para esconder a origem do dinheiro obtido por meio criminoso.

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro e de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.

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