A defesa da psicóloga Júlia Pimenta, de 29 anos, acusada de envenenar o namorado Luiz Marcelo Ormond, de 44 anos, com um brigadeirão, afirma que a ré tem problemas mentais graves e continua “confusa” com a situação.

Defesa alega que acusada está ‘confusa’ l201z
Segundo informações do RJ no Ar, seis pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil no caso, incluindo quatro homens que receberam e venderam os bens da vítima.
“No momento, a Júlia está bastante abalada e confusa mentalmente. Nós pedimos uma avaliação das condições de saúde mental”, explica Flavia Froes , advogada da acusada.
Ainda segundo a advogada, os exames de necrópsia feitos no cadáver do empresário “não foram capazes” de determinar a causa da morte.
“A causa morte respiratória, por si só, sem o exame quantitativo, sem a testagem do fígado, é imprestável para afirmar que houve crime de homicídio“, completou a defesa.

Relembre o caso do brigadeirão 6e4w2r
No dia 20 de maio, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, foi achado morto no apartamento onde vivia, em Engenho Novo, no Rio de Janeiro.
A causa da morte, segundo a polícia, teria sido um suposto envenenamento após ingerir um brigadeirão contendo o medicamento dimorf – feito à base de morfina.
A confirmação veio após a divulgação do laudo do IML (Instituto Médico Legal), que apontou a presença do medicamento no corpo do empresário. Na amostra do conteúdo estomacal foram encontradas as substâncias clonazepam, cafeína e morfina.
Conforme a polícia, o principal motivo para o assassinato foi o econômico, pois Júlia queria ficar com os bens do empresário.
A psicóloga se desfez dos bens do namorado, inclusive do carro, vendido por cerca de R$ 75 mil.