Caso Júlia: mãe e padrasto são absolvidos 10 anos após o crime em SC; MP vai recorrer 1b132c

Júri popular considerou a mulher inocente e absolveu o homem por clemência; o crime aconteceu em Penha 586m6v

Fórum de Piçarras onde ocorreu o Júri Popular do Caso Júlia LuanyCaso Júlia: mãe e padrasto são absolvidos 10 anos após o crime em SC – Foto: Divulgação Pode Judiciário de SC/Reprodução/ND

Após dez anos de espera, o caso envolvendo a morte de Júlia Luany Aymone Alves, de apenas 12 anos, chegou ao júri popular nesta semana com um resultado inesperado. Os dois réus, mãe e padrasto da criança, foram absolvidos.

Caso Júlia: Relembre o crime 1386v

A menina foi morta com golpes de faca no peito e pescoço em fevereiro de 2015, em uma casa de veraneio no bairro Praia Grande, em Penha, onde o casal trabalhava como caseiro.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os dois teriam cometido o crime juntos. O padrasto teria imobilizado a criança na cozinha enquanto a mãe realizava os ataques com a faca.

Caso Júlia: faca coletada como provaCaso Júlia: menina de 12 anos foi morta com golpes de faca. – Foto: Reprodução/NDTV Record

Ambos respondiam por homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Laudos médicos indicaram que a menina sofria abusos sexuais há algum tempo. Ainda assim, a acusação sustenta que o crime teria sido motivado por desavenças anteriores.

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Na época do crime, o casal afirmou que uma terceira pessoa havia invadido a casa e atirado na menina. A versão, no entanto, foi descartada após a perícia confirmar que a morte foi causada por golpes de faca.

Durante o julgamento, os jurados entenderam que a mãe não participou diretamente da morte da filha e decidiram absolvê-la. Já quanto ao padrasto, mesmo considerando que ele teve envolvimento, o júri optou por absolvê-lo com base no princípio da clemência — um recurso previsto na legislação que permite a absolvição sem necessidade de justificar os motivos.

Apesar da gravidade das acusações, os réus nunca chegaram a ser presos e responderam ao processo em liberdade. O Ministério Público de Santa Catarina informou que pretende recorrer da decisão.

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