O calor e as férias fazem com que as pessoas busquem espaços de lazer, principalmente com água, onde possam se refrescar. No entanto, muitas vezes um momento de diversão pode acabar em tragédia.
Entre as principais situações críticas que envolvem água estão os afogamentos. Para evitar, o sargento do Corpo de Bombeiros, Duan Pedroso da Silva, dá as seguintes dicas:
- se não sabe nadar, o conselho é não entrar na água onde a mesma ultrae a linha do umbigo, que é uma linha segura. Nesse ponto, “o nosso centro de gravidade está acima da linha da água. A gente não perde o equilíbrio, e se resvalar, consegue voltar a ficar de pé”, destaca;
- Não é recomendado pular, de cabeça principalmente, em rios e lagos;
- Não é recomendado entrar onde tem correnteza;
- Se não sabe nadar, não se arrisque, não vá além dos pontos indicados para banho;
- Procure locais onde haja guarda vidas civis, principalmente, que são locais protegidos. “Se acontecer alguma coisa quando alguém está na água, tem uma pessoa habilitada para fazer o resgate”, destaca.

O afogamento 6c2b3a
O sargento Duan Pedroso da Silva explica que o afogamento pode acontecer, com quem não sabe ou não nadar. “O afogamento acontece quando a pessoa aspira água. Vai respirar e acaba entrando água junto com o ar, chegando aos pulmões. Neste momento começa a acontecer o afogamento”, relata.
Ele também explica que é possível perceber quando alguém começa a se afogar pelos sinais que ele emite. “A pessoa começa a se desesperar e emitir os sinais visuais, principalmente, que é o afobamento, o desespero, tentar chamar, tentar gritar, se debater na água”, diz.
Resgate de pessoa em afogamento 2j1n5s
Quando uma pessoa está se afogando, a primeira coisa que a na cabeça de quem observa é de tentar salvar a mesma. Mas esse não é um processo fácil. De acordo com o sargento Duan, se a pessoa não tem o treinamento e nunca ou por essa situação, ela não sabe o que vai enfrentar.
“A primeira coisa que acontece quando você chega na pessoa que está se afogando é que ela vai se agarrar em você e te empurrar para baixo. Você tem que saber que isso vai acontecer. Essa pessoa, que está se afogando, não faz isso de forma intencional, é o instinto de sobrevivência. Ela vai fazer isso porque acha que é a única forma que ela tem de se manter acima d’água. Então a gente não recomenda que a pessoa vá salvar, mas sim, que alcance algum objeto flutuante”, salienta.
O sargento destaca que esse objeto pode ser um litro descartável, um objeto de isopor, uma corda, um galho ou qualquer tipo de objeto que sirva para a pessoa se apoiar e ser arrastada de volta para um local seguro.