Empresa revende para consumo 800 toneladas de carnes que ficaram submersas em enchentes no RS 2w6n70

Quatro pessoas foram presas por participação no esquema que revendeu cerca de 800 toneladas do alimento, que estava impróprio para consumo 386s30

Uma operação da Polícia Civil descobriu um esquema que fez empresários lucrarem com a revenda de carnes que ficaram submersas durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a investigação, o insumo foi revendido a um frigorífico de Três Rios, no Rio de Janeiro, para ser transformado em ração, mas a carne acabou sendo revendida para consumidores.

Carne que ficou submersa nas enchentes no Rio Grande do Sul foi revendida no Rio de JaneiroCarne que ficou submersa pela enchente no Rio Grande do Sul foi revendida no Rio de Janeiro – Foto: R7/ND

Conforme a investigação da Decon (Delegacia do Consumidor), quatro pessoas ligadas ao frigorífico foram presas nesta quinta-feira (22), entre elas o gerente e sócios.

Carne atingida por enchentes no Rio Grande do Sul foi revendida à população 2x4a

Segundo informado pelo Balanço Geral Rio de Janeiro, a carne foi revendida por uma empresa gaúcha, ainda no ano ado, como resíduo – condição que permite aproveitar o alimento para produção de ração ou estudos científicos. O frigorífico de Porto Alegre informou à Decon que reconheceu um lote em circulação e avisou a polícia civil.

Enchentes atingiram diversas cidades gaúchas entre o fim de abril e todo o mês de maio de 2024 Enchentes atingiram diversas cidades gaúchas entre o fim de abril e todo o mês de maio de 2024 – Foto: Bruno Peres/Agência Brasil/ND

As autoridades fluminenses apuraram que os empresários de Três Rios comercializaram o alimento para o público geral e garantiram um lucro próximo dos 1.000%, com a revenda de 800 toneladas de carnes atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

A polícia descobriu que as carnes foram revendidas entre abril, maio e junho de 2024. No local da ofensiva, a polícia do Rio de Janeiro localizou diversos alimentos armazenados de maneira irregular.

A polícia alerta que o consumo de alimentos impróprios coloca em risco a saúde das pessoas que consumiram o produto.

*Com informações do R7.

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