Akira Sato, que comandava a Central de Plantão Policial em Florianópolis, assumiu na semana ada o comando da instituição em Santa Catarina. Ele substituiu Paulo Koerich, que estava no cargo desde a posse do governador Carlos Moisés.

Como vai ser sua linha de atuação no comando da Polícia Civil?
Será com valorização do nosso capital humano, que é essencial. O nosso orçamento está excelente, não existe, por exemplo, falta de combustível ou de viatura na ponta.
Não há escassez de recursos e estamos buscando aperfeiçoar tecnologias para trazer mais eficiência na repressão ao crime. Além disso, não trabalhamos apenas de forma reativa. Não vai se alterar nada nesse sentido.
A discussão que envolveu a Polícia Civil durante a tramitação do projeto da Previdência estadual está superada, é página virada?
Não dá para falar em página virada. Um público grande foi atingido, mas a promessa do governador Carlos Moisés é de projetos de plano de carreira e de reajuste para recomposição das perdas parciais causadas pela reforma da Previdência.
É um assunto prioritário. Está sendo tratado com o governador um plano de carreira digno, para a categoria ter uma média de vencimentos condizentes na aposentadoria.
As alterações na cúpula estão concluídas ou mais mudanças devem ocorrer em breve?
Não tenho um planejamento nesse sentido ainda. Vamos analisar o trabalho de cada um, mas eventuais mudanças devem ser entendidas de forma natural, como parte de um processo de gestão. Isso tem que ser encarado com naturalidade.