Esquema de tráfico em SC que abastecia cartéis mexicanos movimentou mais de R$ 5 bi, diz PF 4r1n3j

Operação da PF nesta terça-feira (2) cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão em sete estados; investigados tinham ligação com cartéis mexicanos t2u2v

Uma operação da PF (Polícia Federal) cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Santa Catarina, nesta terça-feira (2). Investigação apura esquema ligado a cartéis mexicanos que movimentou mais de R$ 5 bilhões durante cinco anos.

Sirene de polícia nas cores azul e vermelho para ilustrar matéria sobre esquema ligado a cartéis mexicanosOperação nesta terça-feira (2) cumpriu mandados em SC – Foto: PMSC/Divulgação/ND

Cartéis mexicanos recebiam drogas enviadas por criminosos, diz PF v1265

A operação Terra Fértil cumpriu, ao todo, nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão em sete estados: Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás.

A PF também recolheu diversos bens dos investigados que, juntos, somam R$ 2,5 bilhões. Os alvos da operação ligados aos cartéis mexicanos também tiveram as contas bancárias bloqueadas.

A polícia investiga uma organização criminosa de lavagem de capitais que atua em diferentes estados. O esquema inclui um narcotraficante internacional, além de pessoas e empresas ligadas a ele que trabalhavam para ocultar e disfarçar os rendimentos das movimentações.

Fachada cinza com insígnia da Polícia Federal e o nome do órgão escrito por extenso ao ladoPolícia Federal investiga esquema com integrantes de Santa Catarina. Organização movimentou mais de R$ 5 bilhões em cinco anos, segundo a polícia – Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Reprodução/ND

Ainda segundo a PF, o narcotraficante já tinha sido investigado anteriormente. A suspeita é de que ele estivesse enviando cocaína para países da América do Sul e Central e também para cartéis mexicanos.

As equipes identificaram que os investigados abriam empresas de fachada, sem o registro de empregados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

As instituições falsas eram usadas na compra de imóveis e veículos de luxo para terceiros, além de movimentar grandes quantias que, segundo a PF, eram incompatíveis com o capital social.

Policial federal de costas usando colete oficial do órgãoPoliciais recolheram R$ 2,5 milhões em bens dos investigados – Foto: Divulgação/Arquivo/PF

Os sócios nas empresas, em geral, não tinham vínculos empregatícios e alguns até receberam auxílio emergencial, de acordo com as investigações.

Os mandados foram expedidos através da 3ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte (MG) a pedido do MPF (Ministério Público Federal) e Gaeco (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas).

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