Ex-morador de rua de Florianópolis reencontra a mãe após 34 anos 1bz30

História chocante mostra espera e dor de um filho e uma mãe em busca de um reencontro marcante que aproximou Florianópolis do Acre 4b6y6z

Em uma história que mistura drama, esperança e reencontro, Josenildo da Silva Marreira, agora com 41 anos, conseguiu reencontrar sua mãe biológica, Iraci Feitosa da Silva, de 70 anos, após 34 anos de separação.

Ex-morador de rua de Florianópolis reencontra a mãe após 34 anosMãe e filho se reencontram após 34 anos separados; filho viveu nas ruas de Florianópolis – Foto: Reprodução/Facebook Josenildo/ND

A jornada de Josenildo começou em 1987, quando ele foi vendido para uma família em Florianópolis, SC, após ser raptado na rodoviária de Rio Branco, onde trabalhava vendendo quibe de arroz aos 11 anos.

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A vida em Florianópolis não foi fácil para Josenildo. Incapaz de se adaptar à nova família, ele fugiu e se tornou um morador de rua, sobrevivendo sob viadutos, pedindo esmolas em sinaleiras e tomando banho em chafarizes públicos.

A experiência de vida nas ruas foi marcante e desafiadora, mas também o tornou resiliente e determinado a encontrar seu caminho de volta para casa.

Enquanto Josenildo enfrentava as adversidades nas ruas de Florianópolis, Iraci nunca desistiu da esperança de reencontrar seu filho. Ela peregrinou pelas rádios locais, registrou boletins de ocorrência na delegacia e espalhou fotos de Josenildo por toda a cidade, mantendo acesa a chama da esperança mesmo diante do ceticismo dos amigos e familiares.

A busca de Josenildo por suas raízes o levou a percorrer o país, de São Paulo até o interior do Acre, onde se estabeleceu como seringueiro e foi adotado por uma família de agricultores.

Lá, ele enfrentou mais tragédias, como o assassinato de seu pai adotivo e a morte de sua mãe adotiva por câncer. No leito de morte, sua mãe adotiva, Zinha Tigre, lhe deu uma missão especial: encontrar sua mãe biológica.

A determinação de Josenildo o levou de volta à rodoviária de Rio Branco, o local de seu rapto. Ao bater na porta de sua tia, Clarice Feitosa da Silva, de 75 anos, que sentiu uma familiaridade inexplicável com ele, a esperança de um reencontro se transformou em realidade. Iraci foi chamada para o confronto emocional que selaria o reencontro que ela tanto aguardava.

Ao ver seu filho, Iraci não teve dúvidas. O abraço entre mãe e filho, carregado de emoções acumuladas ao longo de três décadas, foi o início de uma nova fase para ambos.

O reencontro também trouxe à Iraci a alegria de conhecer seus dois netos, frutos do amor e da perseverança de Josenildo.

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