O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) deflagrou nesta sexta-feira (17) a segunda fase da operação “Coleta Seletiva”, que investiga irregularidades na prestação de serviços de coleta de lixo em Santa Catarina.

De acordo com a investigação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), as concorrências públicas para a contratação dos serviços de coleta de lixo teriam sido conduzidas de maneira a favorecer a empresa vencedora. Foram cumpridas sete ordens judiciais de buscas e apreensão, expedidas pela 2° Vara da comarca de Trombudo Central.
As cidades com ordens judiciais expedidas são Trombudo Central, Florianópolis, ville, Pouso Redondo e Taió.

A primeira fase da operação aconteceu em outubro de 2023, quando foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Trombudo Central, Lontras e Otacílio Costa.
O portal ND Mais entrou em contato com as prefeituras investigadas nesta segunda fase da operação, que se posicionaram a respeito da investigação.

O MPSC não confirmou se a operação foi em repartições públicas ou em locais privados.
Em nota, a prefeitura de Trombudo Central afirma que toda a documentação foi apresentada já na primeira fase e que nesta nova etapa vai colaborar com o que for necessário.
Confira a nota completa: 3ar6
No caso do município de Trombudo Central, toda a documentação foi apresentada já na 1ª fase da operação, tendo a istração Pública colocado à disposição todos os seus departamentos e seus servidores para fornecerem a documentação e demais esclarecimentos solicitados.
Iniciada a 2ª operação, a Prefeitura de Trombudo Central renova o compromisso com a força-tarefa conduzida pelo Ministério Público de colaborar em todas as frentes necessárias, uma vez que é também interesse da istração que todas as dúvidas sejam sanadas com o objetivo de demonstrar a legalidade dos procedimentos realizados para a contratação da empresa responsável pela coleta do lixo.
Outras cidades na mira do Gaeco 1p5n
Já a Prefeitura de Pouso Redondo afirma que está à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento.
Em ville, segundo a prefeitura, a operação não envolveu a istração municipal nem a empresa que operacionaliza esse tipo de serviço na cidade. Assim como em Florianópolis, que a prefeitura afirma que a operação também não envolveu o poder executivo.
Já Taió informou que os fatos ocorridos não possuem relação com a Prefeitura Municipal, mas à empresas particulares e servidores que atuam no município.