O homem assassinado na noite desta quarta-feira (2) em Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina, teria sofrido agressões duas semanas antes do crime, segundo relato da mãe da vítima à Polícia Civil. David Batista Arosti, de 32 anos, foi morto com golpes de arma branca no bairro Balneário Cambiju, por volta das 20h, ao chegar em casa.

Segundo a delegada Milena de Fátima Rosa, a mãe de David registrou um boletim de ocorrência há cerca de 15 dias, pois ele havia desaparecido. Logo depois, o rapaz foi encontrado no Pronto Atendimento da cidade, com marcas de agressão. Os autores das agressões e do homicídio não foram identificados até o momento.
De acordo com Milena, duas pessoas teriam cometido o crime desta quarta-feira. “Ninguém foi preso na data de ontem porque eles fugiram logo após os fatos e estavam com máscara tampando o rosto”, explica a delegada.

Ainda segundo Milena de Fátima Rosa, a possível causa da morte de David foi facadas, mas a perícia também encontrou no local quatro munições de arma de fogo não deflagradas, que foram encaminhadas para exame pericial.
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Um inquérito policial foi instaurado nesta quinta-feira (3) para investigar o caso. Há a suspeita de que os autores do crime sejam os responsáveis pelas agressões sofridas pela vítima há 15 dias. As motivações ainda não foram esclarecidas e a Polícia Civil deve começar a ouvir testemunhas para apurar as causas do crime.
Conforme a delegada, David era oriundo de Mandaguari (PR). Segundo ela, caso haja algum envolvimento dele com tráfico ou consumo de drogas, uma das causas pode ser a resistência que estas pessoas encontram ao chegar em Santa Catarina, por conta da disputa entre facções rivais. De acordo com Milena, porém, ainda não é possível determinar que esta seja a motivação, o que só será apontado com as investigações.
*Com informações de Felipe Bambace, repórter da NDTV Record ville.