Lista ‘suja’ do trabalho análogo à escravidão no país inclui 13 empregadores de Santa Catarina 5y734m

Santa Catarina tem 131 pessoas em trabalho análogo à escravidão e duas novas empresas catarinenses entraram na lista do Ministério do Trabalho e Emprego 2q449

A cada seis meses, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) atualiza o cadastro conhecido como “lista suja”, que reúne empregadores que utilizam trabalho análogo à escravidão. Na atualização desta quarta-feira (9), 155 novos nomes foram incluídos, sendo que dois atuam em Santa Catarina, que agora soma 13 empresas autuadas por esse tipo de infração.

tenda em condições degradantes com lixo e comida misturadosCaso em Itapiranga envolveu sete trabalhadores indígenas em dezembro de 2024 – Foto: MTE/Divulgação/ND

A lista nacional conta com 745 nomes de empregadores de diferentes áreas. Criação de bovinos, cultivo de café e trabalho doméstico estão entre as atividades com maior número de registros de trabalho análogo à escravidão.

Segundo o documento, os casos de trabalho análogo à escravidão em Santa Catarina foram registrados em Água Doce (1), Bom Retiro (1), Criciúma (1), Florianópolis (1), Itapiranga (1), Ituporanga (2), Rio do Sul (1), São Bento do Sul (2), São Joaquim (2) e Urubici (1).

SC tem 131 pessoas em trabalho análogo à escravidão 2e2m3j

No total, 131 trabalhadores foram vítimas da prática no estado: Água Doce (3), Bom Retiro (2), Criciúma (12), Florianópolis (1), Itapiranga (7), Ituporanga (30), Rio do Sul (24), São Bento do Sul (8), São Joaquim (29) e Urubici (15).

O MTE explica que empresas e empregadores só têm seus nomes incluídos após o encerramento de processos istrativos, sem possibilidade de recurso. Após o flagrante de trabalho análogo à escravidão, é lavrado um auto de infração que inicia o processo.

“Os empregadores têm garantido o direito à ampla defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, afirma nota do MTE.

Mulher com colete de Auditoria Fiscal do Trabalho fazendo trabalho de combate ao trabalho análogo à escravidãoAuditores fiscais do trabalho realizam ações para fiscalização e combate de trabalho análogo à escravidão – Foto: MTE/R7/ND

Florianópolis aparece pela primeira vez na “lista suja”. O outro caso catarinense adicionado à lista envolve um hortifruti no município de Itapiranga.

A instrução normativa estabelece que os nomes permaneçam na “lista suja” por dois anos. Na última sexta-feira (4), 120 nomes foram retirados do cadastro, entre eles um de São Joaquim e outro de Imbuia.

Participe do grupo e receba as principais notícias
de Chapecó e região na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.
+ Recomendados
+

Segurança 5wu4o

Segurança

VÍDEO: Em ataque de fúria, mulher quebra equipamentos em ‘postinho’ de Jaraguá do Sul 46q73

No vídeo, é possível ver a mulher chutando e quebrando os equipamentos enquanto a equipe permanece a ...

Segurança

Morte de idosa atropelada aconteceu após série de crimes em SC; entenda 6g3h4l

Os suspeitos foram presos em flagrante em Maravilha; A idosa de 77 anos morreu em Pinhalzinho, vítim ...

Segurança

Quem é o ‘homem de guerra’ de TH da Maré, preso por tráfico de drogas e homicídios no RJ 2r3g1j

Criminoso conhecido como “Perninha” era apontado como “homem de guerra” do Terceiro Comando Puro; el ...

Segurança

‘Eu os amo, me desculpem’: mulher mata marido e filhos adolescentes e assina carta com sangue 6mq5

Bilhete com frases desconexas foi achado com sangue e pode explicar mortes; principal suspeita é a m ...

Segurança

Reabertura e deboche: academia manda ‘frutos podres’ saírem após morte súbita de aluna no RJ 38za

Academia havia sido interditada após morte de estudante de 22 anos, mas retornou às atividades com d ...