Depois de receber alta do Hospital Ruth Cardoso em Balneário Camboriú, onde deu entrada na quarta-feira (17), em virtude de uma intoxicação o vice-prefeito afastado de Tubarão, Caio Tokarski, foi transferido de presídio.
Ele não retornou mais ao Complexo Penitenciária de Canhandatuba em Itajaí, mas sim foi encaminhado ao Presídio Regional Santa Augusta, de Criciúma. No mesmo local estão o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli e o prefeito de Pescaria Brava, Deyvisson da Silva de Souza, presos na mesma Operação Mensageiro.
Vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, foi transferido do presídio de Itajaí para Criciúma, nesta sexta-feira. – Foto: Facebook/ Reprodução/ND
A transferência se dá em atendimento a uma solicitação da defesa do vice-prefeito, sob o argumento de ficar mais perto da família. Por igual argumentação da defesa e decisão da desembargadora Cínthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaeffer, ele foi submetido a uma avaliação psiquiátrica.
No presídio para onde Tokarski foi transferido, em Criciúma, o está afastado para investigação sobre possível facilitação de visitas ao prefeito Joares Ponticelli. Pelo menos um prefeito, Clésio Salvaro (Criciúma) confirmou que visitou o colega, mas alegou que desconhecia as restrições, o que deveria ter sido informado pelo .
A defesa do vice-prefeito Caio Tokarski informa que em virtude do seu quadro psicológico debilitado, já na quarta-feira (17), foi solicitada uma avaliação. Inicialmente o serviço oferecido foi do município de Itajaí, porém, esta avaliação só foi feita no Instituto Médico Legal de Blumenau.
Assim, só após avaliação em Blumenau, sem constatação de psiquiatria forense contrária, retornou ao presídio e na noite de quarta-feira teria feito uso de medicamentos que provocaram intoxicação e consequente internação em Balneário Camboriú.
A desembargadora relatora do processo determinou que, logo após a alta hospitalar, Tokarski fosse submetido a uma avaliação no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina, na capital, para fins de avaliação. Posteriormente a isso ele foi levado a Criciúma, onde ficará preso.
Despacho da Justiça cobra da Penitenciária de Itajaí uma justificativa para o fato de um interno estar em posse, dentro da cela, de ao menos 32 comprimidos de paracetamol, 22 comprimidos de rivotril e 14 comprimidos de zolpidem.
