
A amante e testemunha da morte do traficante Fhillip da Silva Gregório, conhecido como “Professor do CV”, afirmou que o criminoso se suicidou com um tiro na cabeça durante uma discussão entre os dois.
Contudo, integrantes do Comando Vermelho, facção do criminoso que atuava no Complexo do Alemão, desconfiaram da versão da amante e ordenaram que ela colabore com a polícia. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.
Versão da amante diz que ‘Professor do CV’ se suicidou em conversa sobre término 4l3h1j
A mulher e o traficante do Comando Vermelho viveram um caso extraconjugal durante quatro anos e tinham uma filha de dois anos. O traficante não aceitava o fim do relacionamento.
Pela versão da amante, ela foi chamada por Professor para uma conversa, à qual o traficante teria chegado uma hora depois do combinado e com sinais embriaguez.
Ele teria ofendido a mulher e quebrado o seu celular. Durante a discussão, de acordo com a mulher, o criminoso teria sentado no sofá com uma garrafa de uísque entre as pernas e uma pistola na cintura.
A amante diz que chegou a alertar o criminoso sobre o uso da arma, mas ele respondeu ameaçando a atirar no pé dela. A mulher afirmou ter se ajoelhado diante do traficante e pedido para que a deixasse seguir a vida.
Neste momento, segundo a amante, Professor teria atirado em sua própria cabeça.

Traficante desconfiaram da amante e mandaram ela colaborar com a polícia 6v221q
A amante pediu ajuda para aliados do Professor e moradores do entorno. O corpo do traficante foi levado em um carro para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Del Castilho, zona norte da cidade, por volta das 21h20. Professor chegou sem vida na unidade médica.
A mulher afirmou que os traficantes desconfiaram da sua versão e pediram para cheirar a sua mão em busca de pólvora. Além disso, ela recebeu dos próprios aliados do Professor a ordem de entregar a arma para a Polícia Civil, para que essa fosse periciada.
Professor é apontado como terceiro na hierarquia do Comando Vermelho 546u2b
Professor era apontado como o terceiro traficante na hierarquia do Comando Vermelho. Nos últimos cinco anos ele assumiu o fornecimento de armas para a expansão da facção na zona oeste do Rio de Janeiro. O armamento vinha do Paraguai, Bolívia e Colômbia.
Ele também se tornou chefe do tráfico na Fazendinha, no Complexo do Alemão, onde montou sua base operacional.

O criminoso foi preso pela Polícia Federal em 2015 por tráfico internacional de drogas e armas, porém, não retornou de uma saída temporária e estava foragido há mais de seis anos.
Uma investigação da Polícia Federal revelou que o traficante pagava propina a policiais militares. No total, Professor reunia 65 anotações criminais.
*Com informações de R7