A Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores de Florianópolis exoneraram duas pessoas investigadas na terceira fase da Operação Presságio. A ofensiva foi desencadeada nessa sexta-feira (28) e tem, dentre os investigados, um vereador e uma secretária municipal.

Segundo inquérito policial, foi solicitado afastamento de seis pessoas de cargos públicos para não colocar em risco o andamento das investigações.
Investigados pela Operação Presságio são exonerados 3yk26
A Secretária Municipal do Continente, Kelly Mattos de Figueiredo, e o servidor em cargo comissionado da Câmara de Vereadores, Adriano de Souza Ribeiro, foram exonerados pelos respectivos órgãos, ainda na sexta-feira. A medida foi publicada no Diário Oficial de Florianópolis.
A nomeação de Kelly como Secretária do Continente foi indicação do vereador Gui Pereira (PSD), que ocupou o cargo por quase três anos e retornou à Câmara dias após a deflagração da primeira fase da Operação Presságio. O parlamentar também é suspeito de envolvimento nos desvios.
O investigado Erick Klauss Assis Schmidt, lotado como Assistente istrativo na Fundação Municipal de Esportes, teve o cargo de confiança junto ao órgão cessado, uma vez que é funcionário público e não pode ser, imediatamente, exonerado. A Prefeitura abrirá procedimento istrativo para apurar a conduta do servidor.
Servidor citado pela Polícia Civil não ocupa cargo público 3g5a4o
O inquérito policial também solicitou pedido de afastamento de Guilherme Dias Pires, apontado como Gerente de Pagamentos e Prestação de Contas da Secretaria da Fazenda de Florianópolis. A exoneração dele não foi realizada porquê, segundo a Prefeitura municipal, ele não integra o quadro de funcionários.
Segundo consta no Diário Oficial, publicado em 22 de novembro de 2023, Guilherme Dias Pires foi nomeado para compor a equipe técnica financeira de duas competições amadoras, organizadas pela Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis, durante a gestão de Ed Pereira, preso na segunda fase da Operação Presságio.
A Prefeitura de Florianópolis alega que o equívoco aconteceu porque a pessoa que ocupa o cargo público, atribuído a Dias, possui o mesmo nome e sobrenome. A informação foi encaminhada, oficialmente, ao MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e à Polícia Civil.